DEU EM O GLOBO
Para presidente, líder da guerrilha que propôs diálogo é capanga
BOGOTÁ. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, voltou a atacar ontem o chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas), Alfonso Cano, qualificando-o de capanga, em resposta à proposta feita pelo grupo guerrilheiro de iniciar um diálogo com o presidente eleito, Juan Manuel Santos.
- (Cano) posa de ideólogo, quando na verdade escreve essa ideologia com a mão ensanguentada - afirmou Uribe.
O presidente colombiano exortou as Forças Armadas do país a não dormir nas próximas sete noites - o tempo que resta a Uribe no poder - a fim de perseguir, sem trégua, guerrilheiros, paramilitares de direita e narcotraficantes que, de acordo com ele, são todos capangas, ainda que alguns sejam mais sofisticados que outros.
O presidente disparou também contra seus antecessores e autoridades regionais, afirmando que eles devem responder pela omissão que permitiu que os grupos paramilitares e a guerrilha se alastrassem pelo país.
Em visita à base militar de Larandia, onde foram planejadas as principais operações contra as Farc, Uribe pediu a Santos que reforce a inteligência militar e a capacidade aérea das Forças Armadas do país. Segundo o líder do governo, o trabalho aéreo é que permitiu, em boa parte, que a Colômbia se tornasse um lugar mais seguro.
A luta contra a guerrilha e os paramilitares da Colômbia foi uma das principais bandeiras do governo Uribe e lhe rendeu um forte índice de aprovação. A guerrilha é um dos principais pontos de atrito com a Venezuela, que rompeu relações com Bogotá ao ser acusada de tolerar a presença de guerrilheiros colombianos em seu território.
Ontem, durante um encontro do Mercosul na Argentina, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, instou os governos da região a dar respaldo à proposta de Caracas sobre um plano de paz para a Colômbia, apresentado semana passada na União de Nações Sul-Americanas. Hugo Chávez cancelou de última hora sua presença na reunião.
Para presidente, líder da guerrilha que propôs diálogo é capanga
BOGOTÁ. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, voltou a atacar ontem o chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas), Alfonso Cano, qualificando-o de capanga, em resposta à proposta feita pelo grupo guerrilheiro de iniciar um diálogo com o presidente eleito, Juan Manuel Santos.
- (Cano) posa de ideólogo, quando na verdade escreve essa ideologia com a mão ensanguentada - afirmou Uribe.
O presidente colombiano exortou as Forças Armadas do país a não dormir nas próximas sete noites - o tempo que resta a Uribe no poder - a fim de perseguir, sem trégua, guerrilheiros, paramilitares de direita e narcotraficantes que, de acordo com ele, são todos capangas, ainda que alguns sejam mais sofisticados que outros.
O presidente disparou também contra seus antecessores e autoridades regionais, afirmando que eles devem responder pela omissão que permitiu que os grupos paramilitares e a guerrilha se alastrassem pelo país.
Em visita à base militar de Larandia, onde foram planejadas as principais operações contra as Farc, Uribe pediu a Santos que reforce a inteligência militar e a capacidade aérea das Forças Armadas do país. Segundo o líder do governo, o trabalho aéreo é que permitiu, em boa parte, que a Colômbia se tornasse um lugar mais seguro.
A luta contra a guerrilha e os paramilitares da Colômbia foi uma das principais bandeiras do governo Uribe e lhe rendeu um forte índice de aprovação. A guerrilha é um dos principais pontos de atrito com a Venezuela, que rompeu relações com Bogotá ao ser acusada de tolerar a presença de guerrilheiros colombianos em seu território.
Ontem, durante um encontro do Mercosul na Argentina, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, instou os governos da região a dar respaldo à proposta de Caracas sobre um plano de paz para a Colômbia, apresentado semana passada na União de Nações Sul-Americanas. Hugo Chávez cancelou de última hora sua presença na reunião.
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