Wagner Gomes
DEU EM O GLOBO
"Ou defendem a lei ou a mudam, e não existe mais propriedade"
SÃO PAULO. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez ontem duras críticas à política agrária do governo Lula. Para o ex-presidente, o governo está sendo indulgente com a "transgressão à lei" por parte do Movimento dos Sem Terra (MST) em invasões violentas. Ele disse que o MST tem "desrespeitado a lei, o que é incompreensível", e que o governo não tem é veemente na repressão:
- O que aconteceu em Pernambuco, com o assassinato de quatro seguranças de uma fazenda, não foi uma ocupação de terra. Foi uma ocupação violenta. Quando era presidente, baixei uma MP dizendo que as terras ocupadas não poderiam ser desapropriadas. E isso não está sendo cumprido, porque há indulgência do governo com a transgressão à lei. E esse é um problema grave - disse, em seminário para discutir a democracia na América Latina, em São Paulo.
Em tom irônico, cobrou:
- Ou o governo se manifesta a favor da lei, ou então que mude a lei no Congresso. Ele que diga que não existe mais a propriedade privada na terra e que se pode ocupar à vontade. Aí, se isso for aprovado, fazemos um plebiscito, como em outros países, e viva a liberdade de invadir.
DEU EM O GLOBO
"Ou defendem a lei ou a mudam, e não existe mais propriedade"
SÃO PAULO. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez ontem duras críticas à política agrária do governo Lula. Para o ex-presidente, o governo está sendo indulgente com a "transgressão à lei" por parte do Movimento dos Sem Terra (MST) em invasões violentas. Ele disse que o MST tem "desrespeitado a lei, o que é incompreensível", e que o governo não tem é veemente na repressão:
- O que aconteceu em Pernambuco, com o assassinato de quatro seguranças de uma fazenda, não foi uma ocupação de terra. Foi uma ocupação violenta. Quando era presidente, baixei uma MP dizendo que as terras ocupadas não poderiam ser desapropriadas. E isso não está sendo cumprido, porque há indulgência do governo com a transgressão à lei. E esse é um problema grave - disse, em seminário para discutir a democracia na América Latina, em São Paulo.
Em tom irônico, cobrou:
- Ou o governo se manifesta a favor da lei, ou então que mude a lei no Congresso. Ele que diga que não existe mais a propriedade privada na terra e que se pode ocupar à vontade. Aí, se isso for aprovado, fazemos um plebiscito, como em outros países, e viva a liberdade de invadir.
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