A política da “centro-esquerda” é uma alternativa democrática ao transformismo de mais de uma década no estado do Rio de Janeiro. Nós, herdeiros da cultura política das alianças democráticas, entendemos que a política de transformação para a sociedade deve mobilizar todos os grupos que possam ocupar o “centro” na correlação das forças políticas. As mudanças necessárias para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Rio de Janeiro necessitam de uma política que faça a inclusão social e regional de todo o estado.
Não há necessidade de ruptura com os setores liberais da oposição fluminense uma vez que esses necessitam de passar por um processo de modernização. A articulação de um programa com uma linha social-democrata é a linha central da nossa frente. Entendemos que programas como o RIOCIDADE e, principalmente, o FAVELA-BAIRRO são modelos desse pensamento de reformas possíveis do espaço social que devem ser dinamizados nessa conjuntura de carência de grande política.
O núcleo reformista da oposição PSDB, DEM e PPS precisa ocupar um espaço político vazio. O “centro democrático” está sem um ator político que o represente diante das alternativas de polarização entre os grupos políticos do Ontem e do Anteontem. Enfim, o continuísmo estadual não se encaminha para uma auto-reforma de suas concepções o que deve ser nosso foco de questionamento. Somos por um reformismo democrático e devemos mobilizar as forças liberais da política estadual para que fracionem esse processo de mudanças vindas de cima.
Nós e os liberais somos mais do que uma aliança eleitoral para eleger parlamentares, pois há uma perspectiva de vitória de uma política reformadora no estado. A esquerda pró-Lula não gerou nada de determinante no Rio de Janeiro. A esquerda da antiga classe média está delimitada pela falta de dinamismo no mundo sindical. Nós devemos reformar o espaço da esquerda moderna para que os liberais não se isolem ou se deixem cooptar pelo pragmatismo da sobrevivência eleitoral. Portanto, o gesto político de questionamento a visão imediata na política deve partir de nossa atitude ao propor uma aliança mesmo que implique na mudança de planos políticos individuais.
Não há carência de quadros para representar essa política. Há uma carência de colocar essa política em prática. Há uma carência de fazer os gabinetes parlamentares saírem da timidez. Nós somos herdeiros de uma cultura política que enfrentou dificuldades maiores. Sempre soubemos dialogar com os liberais e fazer uma política ampla que trouxe graduais mudanças para os mais pobres. O silêncio na política poderá custar uma geração de jovens. Portanto, a política do Rio de Janeiro deve se tornar uma realidade.
* Militante do PPS em Campo Grande-Rio de Janeiro. Suplente do Conselho de Ética do Diretório Municipal do PPS-RJ. Mestre em Sociologia (UFRuralRJ).
Não há necessidade de ruptura com os setores liberais da oposição fluminense uma vez que esses necessitam de passar por um processo de modernização. A articulação de um programa com uma linha social-democrata é a linha central da nossa frente. Entendemos que programas como o RIOCIDADE e, principalmente, o FAVELA-BAIRRO são modelos desse pensamento de reformas possíveis do espaço social que devem ser dinamizados nessa conjuntura de carência de grande política.
O núcleo reformista da oposição PSDB, DEM e PPS precisa ocupar um espaço político vazio. O “centro democrático” está sem um ator político que o represente diante das alternativas de polarização entre os grupos políticos do Ontem e do Anteontem. Enfim, o continuísmo estadual não se encaminha para uma auto-reforma de suas concepções o que deve ser nosso foco de questionamento. Somos por um reformismo democrático e devemos mobilizar as forças liberais da política estadual para que fracionem esse processo de mudanças vindas de cima.
Nós e os liberais somos mais do que uma aliança eleitoral para eleger parlamentares, pois há uma perspectiva de vitória de uma política reformadora no estado. A esquerda pró-Lula não gerou nada de determinante no Rio de Janeiro. A esquerda da antiga classe média está delimitada pela falta de dinamismo no mundo sindical. Nós devemos reformar o espaço da esquerda moderna para que os liberais não se isolem ou se deixem cooptar pelo pragmatismo da sobrevivência eleitoral. Portanto, o gesto político de questionamento a visão imediata na política deve partir de nossa atitude ao propor uma aliança mesmo que implique na mudança de planos políticos individuais.
Não há carência de quadros para representar essa política. Há uma carência de colocar essa política em prática. Há uma carência de fazer os gabinetes parlamentares saírem da timidez. Nós somos herdeiros de uma cultura política que enfrentou dificuldades maiores. Sempre soubemos dialogar com os liberais e fazer uma política ampla que trouxe graduais mudanças para os mais pobres. O silêncio na política poderá custar uma geração de jovens. Portanto, a política do Rio de Janeiro deve se tornar uma realidade.
* Militante do PPS em Campo Grande-Rio de Janeiro. Suplente do Conselho de Ética do Diretório Municipal do PPS-RJ. Mestre em Sociologia (UFRuralRJ).
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