DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
José Serra (PSDB) insinuou que Dilma Rousseff (PT) demonstra abatimento por não ter vencido no 1º turno: "Tenho experiência e sei quando um político está pessimista e está fingindo ser otimista".
Presidenciável insinua que adversária petista finge otimismo
Tucano considera que Dilma está pessimista após ver frustrada a vitória no 1º turno, como indicavam pesquisas
Anne Warth
José Serra (PSDB) insinuou que Dilma Rousseff (PT) demonstra abatimento por não ter vencido no 1º turno: "Tenho experiência e sei quando um político está pessimista e está fingindo ser otimista".
Presidenciável insinua que adversária petista finge otimismo
Tucano considera que Dilma está pessimista após ver frustrada a vitória no 1º turno, como indicavam pesquisas
Anne Warth
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, insinuou ontem que Dilma Rousseff (PT) demonstra abatimento por não ter vencido a eleição no primeiro turno, como apontavam as pesquisas. "Tenho experiência política e sei quando um político está pessimista e está fingindo ser otimista. A gente percebe na hora, nos olhos", afirmou Serra, em clara referência a Dilma.
Questionado se estava se referindo à candidata, ele sorriu e disse que não falaria sobre a campanha petista, mas apenas da sua própria.
Em uma clara demonstração de afago aos aliados, Serra participou à noite de reunião no comitê tucano na capital paulista com articuladores políticos e candidatos eleitos em Santa Catarina - o governador Raimundo Colombo (DEM), o vice, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), e os senadores Luiz Henrique Silveira (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) -, além do deputado Paulo Bornhausen (DEM) e do ex-senador Jorge Bornhausen (DEM).
"Nós nos encontramos agora com os vitoriosos de Santa Catarina, todos eleitos agora com uma grande vantagem e uma grande votação, aliás, em um Estado em que eu também cheguei na frente", afirmou.
Embora a maioria dos deputados e senadores eleitos no dia 3 faça parte da base do governo, Serra insistiu que será capaz de formar maioria no Congresso. "Nós pensamos em governar o Brasil com um governo forte, de maioria. Temos todas as condições para fazer dessa maneira, e eu tenho experiência nessa área", afirmou. "Sempre contei com maioria política para levar adiante os projetos fundamentais do Brasil, do meu Estado e da minha cidade", disse. "É muito importante termos a certeza e a determinação de formarmos um governo de maioria no Brasil, um governo que some com base em propostas, projeto, e que some no Brasil inteiro e em todas as regiões."
Serra disse que fará um "governo de soma, não de divisão entre os brasileiros e brasileiras".
Rumos. O tucano afirmou que se encontrará hoje em Brasília com governadores, senadores e deputados eleitos no domingo. De acordo com ele, o objetivo será discutir os rumos da campanha no segundo turno. "De alguma maneira vou ouvir, além de dizer, claro, o que estou pensando. Mas é tudo cobra criada, gente experiente, com muita trajetória política e eleitoral. Não vou ensinar ninguém. Vamos é compartilhar análises e propósitos."
Colombo e Silveira disseram que vão se dedicar inteiramente à campanha de Serra. "Viemos trazer nosso apoio, renovar nossa admiração e nosso desejo de ajudar. Todo nosso time vai trabalhar o dobro porque temos certeza de que estaremos ajudando o Brasil a ser cada vez melhor. Serra é, com clareza, o melhor para o Brasil e estamos prontos para lutar firme e construir essa grande vitória", disse Colombo.
"O Serra falou em otimismo e temos todas as razões para estarmos otimistas", afirmou Silveira. De acordo com ele, a oposição ao governo Lula elegeu 25 dos 40 deputados estaduais, 10 dos 16 deputados federais e os 2 senadores. "Vamos disponibilizar toda a nossa força política para elevar, e muito, a diferença com que José Serra venceu em Santa Catarina."
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