Unânime, moção diz que Itália deve tentar "todos os meios"
O Senado da Itália aprovou ontem, por unanimidade e em meio a críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma moção que pede a imediata extradição do ex-militante de esquerda Cesare Battisti. De acordo com a agência de notícias Ansa, o texto aprovado solicita que o governo da Itália recorra a "todos os meios possíveis no âmbito judiciário" para que Battisti cumpra sua pena em seu país de origem.
Lá, o ex-militante foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava um grupo de extrema-esquerda.
Os senadores italianos não descartaram no texto a possibilidade de o país recorrer à Corte Internacional de Haia e a "sedes multilaterais europeias", para que sejam aplicadas "ações diplomáticas". Isso se daria por meio de contatos com o governo de Dilma Rousseff.
- É um documento que exprime a indignação de um país inteiro - disse o líder da bancada do Povo da Liberdade (PDL) no Senado, Maurizio Gasparri, à agência Ansa.
O senador Giorgio Tonini, da legenda esquerdista Partido Democrático (PD) e membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, criticou a decisão de Lula de não extraditar o ex-militante.
- O PD simpatizou com Lula durante todos esses anos, primeiro como sindicalista e depois como presidente. Ele lutou pela democracia no Brasil, um país historicamente amigo nosso. E por isso ficamos sem fôlego quando ele negou a extradição de Battisti à Itália - disse Tonini.
FONTE: O GLOBO
O Senado da Itália aprovou ontem, por unanimidade e em meio a críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma moção que pede a imediata extradição do ex-militante de esquerda Cesare Battisti. De acordo com a agência de notícias Ansa, o texto aprovado solicita que o governo da Itália recorra a "todos os meios possíveis no âmbito judiciário" para que Battisti cumpra sua pena em seu país de origem.
Lá, o ex-militante foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava um grupo de extrema-esquerda.
Os senadores italianos não descartaram no texto a possibilidade de o país recorrer à Corte Internacional de Haia e a "sedes multilaterais europeias", para que sejam aplicadas "ações diplomáticas". Isso se daria por meio de contatos com o governo de Dilma Rousseff.
- É um documento que exprime a indignação de um país inteiro - disse o líder da bancada do Povo da Liberdade (PDL) no Senado, Maurizio Gasparri, à agência Ansa.
O senador Giorgio Tonini, da legenda esquerdista Partido Democrático (PD) e membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, criticou a decisão de Lula de não extraditar o ex-militante.
- O PD simpatizou com Lula durante todos esses anos, primeiro como sindicalista e depois como presidente. Ele lutou pela democracia no Brasil, um país historicamente amigo nosso. E por isso ficamos sem fôlego quando ele negou a extradição de Battisti à Itália - disse Tonini.
FONTE: O GLOBO
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