Não tenho pais, nem irmãos, parentes ou amigos:
estou só na Avenida Norte.
Me encanta a Avenida Norte.
Me encanta o seu nome cardinal,
a minúscula Assembléia de Deus,
o homem cotó,
a gente feiinha, a gente feiazinha.
Irei para o Arruda, para Beberibe,
ou ficarei na Encruzilhada.
Estarei sempre na Avenida Norte.
Eu quero a Avenida Norte, como a mulher que passa.
Para trás os ingleses cobertos de tapuru,
na sombra das palmeiras do cemitério dos ingleses;
Abreu e Lima morto e enterrado.
Não quero.
Não quero:
As jaqueiras de Casa Forte,
o remanso do rio no Poço da Panela,
tampouco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário