“Toda sorte do mundo E que seja um trabalho em consonância com a enorme densidade de sua história artística. Agora, o que ela vai ter como desafio é, primeiro, o de marcar sua gestão dentro desse contexto Bolsonaro, um contexto de profundo antagonismo com a área cultural.
Sempre falo que a cultura deve ser vista como vetor social e econômico principalmente em um País tão diverso e com tanta riqueza de manifestações culturais, como é o caso do Brasil. Acho que a gestão Bolsonaro começa com uma visão muito profissional que foi dada pelo (secretário) Henrique Pires e, depois, no entanto, foi para esse viés cada vez mais ideológico.
Se não conseguir reverter essas nomeações, já começa sua gestão de maneira totalmente enviesada. Estou falando da Casa de Rui Barbosa, da Funarte, da Ancine, da Fundação Palmares, obviamente, e da Biblioteca Nacional. A revisão dessas nomeações é fundamental para que a gente saiba se, de fato, essa gestão vai conseguir trazer algo de novidade em termos de relacionamento com o setor.”
*Marcelo Calero, é deputado federal (Cidadania (RJ), foi ministro da Cultura do governo Temer. Declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, Caderno 2 – “Começar de novo”, domingo, 26/1/2020.
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