DEU EM O GLOBO
Governador anuncia aumento do piso regional e reclama do interesse da TV Brasil nos problemas de SP
Wagner Gomes
SÃO PAULO. Ao anunciar ontem o aumento do salário mínimo de São Paulo para R$ 560 — R$ 50 a mais que o mínimo nacional — o governador José Serra, pré-candidato do PSDB a presidente, não quis comentar as críticas do ex-presidente Fernando Henrique à ministra Dilma Rousseff, candidata do PT.
Em entrevista no Palácio dos Bandeirantes, porém, o tucano reclamou do que considerou interesse exagerado da TV Brasil, do governo federal, nos problemas de São Paulo.
A queixa de Serra foi feita quando ele foi perguntado sobre o abastecimento de água em São Paulo. Não quis falar em perseguição, mas disse que a TV deveria ter o mesmo interesse em outros estados e municípios.
— Acho que há um interesse que eu gostaria que fosse disseminado por todo lado. Só espero que essa disseminação seja total e não seja parcial como tem sido — afirmou Serra.
O projeto de reajuste do mínimo estadual foi enviado ontem à Assembleia Legislativa, onde o governador tem maioria. O aumento proposto é de 10,89% e, descontada a inflação no período, representa ganho real de 6,31%. A perspectiva é que seja aprovado ainda este mês e beneficie cerca de 1,4 milhão de trabalhadores domésticos no estado. O reajuste do salário mínimo nacional foi um pouco menor, de 9,68%, passando de R$ 465 para R$ 510.
Serra negou que a iniciativa seja eleitoreira.
— Nada a ver. Não estamos em uma gincana. Estamos governando — afirmou.
O governador argumentou que a diferença está no cálculo.
Ele disse que, enquanto o mínimo nacional levou em consideração o cálculo do PIB de todo o país, o piso de São Paulo utilizou o PIB paulista, que foi superior ao de todo o Brasil.
Segundo o governo do estado, nos dois casos foram utilizados o desempenho do PIB de dois anos antes (2008) e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Pelo projeto de Serra, o trabalhador paulista receberá aumento real maior que o restante do país
Governador anuncia aumento do piso regional e reclama do interesse da TV Brasil nos problemas de SP
Wagner Gomes
SÃO PAULO. Ao anunciar ontem o aumento do salário mínimo de São Paulo para R$ 560 — R$ 50 a mais que o mínimo nacional — o governador José Serra, pré-candidato do PSDB a presidente, não quis comentar as críticas do ex-presidente Fernando Henrique à ministra Dilma Rousseff, candidata do PT.
Em entrevista no Palácio dos Bandeirantes, porém, o tucano reclamou do que considerou interesse exagerado da TV Brasil, do governo federal, nos problemas de São Paulo.
A queixa de Serra foi feita quando ele foi perguntado sobre o abastecimento de água em São Paulo. Não quis falar em perseguição, mas disse que a TV deveria ter o mesmo interesse em outros estados e municípios.
— Acho que há um interesse que eu gostaria que fosse disseminado por todo lado. Só espero que essa disseminação seja total e não seja parcial como tem sido — afirmou Serra.
O projeto de reajuste do mínimo estadual foi enviado ontem à Assembleia Legislativa, onde o governador tem maioria. O aumento proposto é de 10,89% e, descontada a inflação no período, representa ganho real de 6,31%. A perspectiva é que seja aprovado ainda este mês e beneficie cerca de 1,4 milhão de trabalhadores domésticos no estado. O reajuste do salário mínimo nacional foi um pouco menor, de 9,68%, passando de R$ 465 para R$ 510.
Serra negou que a iniciativa seja eleitoreira.
— Nada a ver. Não estamos em uma gincana. Estamos governando — afirmou.
O governador argumentou que a diferença está no cálculo.
Ele disse que, enquanto o mínimo nacional levou em consideração o cálculo do PIB de todo o país, o piso de São Paulo utilizou o PIB paulista, que foi superior ao de todo o Brasil.
Segundo o governo do estado, nos dois casos foram utilizados o desempenho do PIB de dois anos antes (2008) e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Pelo projeto de Serra, o trabalhador paulista receberá aumento real maior que o restante do país
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