Ana Paula Grabois, do Rio
DEU NO VALOR ECONÔMICO
O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), vai insistir na candidatura ao governo do Estado do Rio em 2010. O ex-líder estudantil não mede esforços para driblar a resistência do governador Sérgio Cabral (PMDB) à candidatura petista. Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cabral é candidato à reeleição e tenta evitar a entrada de Lindberg na disputa.
O atual governador teria até pedido a interferência do presidente para convencer Lindberg a desistir da ideia. "Ele deveria ficar cuidando do pré-sal, não de mim. Já tomei a decisão. Lula não me chamou para conversar. Se chamar, vou dizer que não dá para abrir mão da candidatura", afirmou Lindberg.
Sua candidatura vai depender principalmente da escolha dos delegados estaduais do partido pelos filiados petistas no fim de novembro. Os delegados votarão em dezembro para presidente regional do partido. Dos três candidatos a presidente, apenas um, o deputado federal Luiz Sérgio, é contra a candidatura própria do PT ao governo do Estado e a favor da aliança com Cabral no primeiro turno. Parte do PT do Rio está fechado com Cabral e possui cargos no governo estadual, como a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, a ex-senadora Benedita da Silva. Lindberg, no entanto, contabiliza apoio de cerca de 60% dos filiados que devem escolher os delegados.
Ao defender a candidatura petista, ele argumenta que o presidente Lula já aceitou palanques múltiplos de partidos da base governista. Cita a Bahia, onde o atual governador, Jaques Wagner (PT), vai tentar a reeleição disputando com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB). "Palanque único é bom para Cabral, mas é péssimo para a Dilma. Quem tem problema no Rio é o Serra. Dilma tem três: eu, Cabral e Garotinho", disse. Avalia ainda que Cabral pode não se firmar como candidato de Dilma. "Nas pesquisas, o Rio é um dos piores lugares para a Dilma. Se Cabral quiser, em defesa do Rio, ele se afasta da candidatura Dilma", aposta.
O prefeito de Nova Iguaçu prevê que a disputa ao governo do Rio vai se dar entre Cabral, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM). Garotinho já anunciou que apoiará Dilma para presidente. Cesar Maia deve ser a opção de palanque para o candidato tucano à Presidência na coligação estadual PSDB-PV-PPS-DEM. A provável candidatura do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) tende a não se consolidar, diz. "Gabeira deve concorrer ao Senado."
O prefeito de Nova Iguaçu diz contar ainda com o apoio do PDT do Rio. "A experiência de termos todas as escolas municipais de Nova Iguaçu em tempo integral é um atrativo para os pedetistas", afirmou. Diz já ter conversado com o senador Marcelo Crivella (PRB) para uma possível aliança no primeiro turno. Crivella, da base aliada de Lula, poderia escolher Lindberg e não apoiar Cabral nem Garotinho no primeiro turno.
Neste cenário, Lindberg vê mais espaço para aparecer como um candidato diferente aos olhos do eleitor. "Vai haver uma pancadaria entre Cabral, Garotinho e Cesar. Isso abre um espaço para mim como uma novidade", disse. "Sou prefeito de um município da Baixada, nordestino, mais jovem que os concorrentes e tenho discurso de esquerda", disse.
DEU NO VALOR ECONÔMICO
O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), vai insistir na candidatura ao governo do Estado do Rio em 2010. O ex-líder estudantil não mede esforços para driblar a resistência do governador Sérgio Cabral (PMDB) à candidatura petista. Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cabral é candidato à reeleição e tenta evitar a entrada de Lindberg na disputa.
O atual governador teria até pedido a interferência do presidente para convencer Lindberg a desistir da ideia. "Ele deveria ficar cuidando do pré-sal, não de mim. Já tomei a decisão. Lula não me chamou para conversar. Se chamar, vou dizer que não dá para abrir mão da candidatura", afirmou Lindberg.
Sua candidatura vai depender principalmente da escolha dos delegados estaduais do partido pelos filiados petistas no fim de novembro. Os delegados votarão em dezembro para presidente regional do partido. Dos três candidatos a presidente, apenas um, o deputado federal Luiz Sérgio, é contra a candidatura própria do PT ao governo do Estado e a favor da aliança com Cabral no primeiro turno. Parte do PT do Rio está fechado com Cabral e possui cargos no governo estadual, como a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, a ex-senadora Benedita da Silva. Lindberg, no entanto, contabiliza apoio de cerca de 60% dos filiados que devem escolher os delegados.
Ao defender a candidatura petista, ele argumenta que o presidente Lula já aceitou palanques múltiplos de partidos da base governista. Cita a Bahia, onde o atual governador, Jaques Wagner (PT), vai tentar a reeleição disputando com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB). "Palanque único é bom para Cabral, mas é péssimo para a Dilma. Quem tem problema no Rio é o Serra. Dilma tem três: eu, Cabral e Garotinho", disse. Avalia ainda que Cabral pode não se firmar como candidato de Dilma. "Nas pesquisas, o Rio é um dos piores lugares para a Dilma. Se Cabral quiser, em defesa do Rio, ele se afasta da candidatura Dilma", aposta.
O prefeito de Nova Iguaçu prevê que a disputa ao governo do Rio vai se dar entre Cabral, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM). Garotinho já anunciou que apoiará Dilma para presidente. Cesar Maia deve ser a opção de palanque para o candidato tucano à Presidência na coligação estadual PSDB-PV-PPS-DEM. A provável candidatura do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) tende a não se consolidar, diz. "Gabeira deve concorrer ao Senado."
O prefeito de Nova Iguaçu diz contar ainda com o apoio do PDT do Rio. "A experiência de termos todas as escolas municipais de Nova Iguaçu em tempo integral é um atrativo para os pedetistas", afirmou. Diz já ter conversado com o senador Marcelo Crivella (PRB) para uma possível aliança no primeiro turno. Crivella, da base aliada de Lula, poderia escolher Lindberg e não apoiar Cabral nem Garotinho no primeiro turno.
Neste cenário, Lindberg vê mais espaço para aparecer como um candidato diferente aos olhos do eleitor. "Vai haver uma pancadaria entre Cabral, Garotinho e Cesar. Isso abre um espaço para mim como uma novidade", disse. "Sou prefeito de um município da Baixada, nordestino, mais jovem que os concorrentes e tenho discurso de esquerda", disse.
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