domingo, 9 de junho de 2013

Popularidade de Dilma tem maior queda desde o início do mandato, aponta Datafolha

De acordo com o Datafolha, 57% da população avaliam o governo Dilma como bom ou ótimo

Rodrigo Taves

SÃO PAULO — Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste sábado pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” informa que a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu 8 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em março. É a maior queda desde o início do mandato de Dilma, há dois anos. Antes, pequenas reduções tinham chegado, no máximo, a dois pontos percentuais, dentro da margem de erro da pesquisa.

De acordo com o Datafolha, 57% da população avaliam o governo Dilma como bom ou ótimo, contra 65% em março. A avaliação regular subiu de 27% para 33%, e o ruim ou péssimo de 7% para 9%. Apesar da queda de popularidade, diz o Datafolha, a presidente Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem.

A pesquisa aponta que Dilma perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias. Os dados mostram que os entrevistados estão mais preocupada com a inflação e o desemprego. Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. O aumento do pessimismo também pode ser observado em questões como desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.

Em relação às eleições de 2014, o Datafolha fez a pesquisa levando em conta diferentes possíveis cenários da disputa. Se Dilma tivesse como adversários a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a pesquisa indica que ela teria 51% das intenções de voto. São sete pontos percentuais a menos que o verificado no levantamento anterior, de março, mas ainda suficientes para vencer a eleição no primeiro turno.

Marina apareceu em segundo lugar, com 16%, e Aécio em terceiro, com 14%, quatro pontos a mais que na pesquisa de março.

Fonte: O Globo

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