MANAUS - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou de "equidade e justiça" a saída do senador Tasso Jereissati da presidência interina do partido. Ele foi substituído pelo ex-governador paulista Paulo Alberto Goldman, por decisão de Aécio Neves.
Goldman ocupa o posto até 9 de dezembro, quando está marcada a convenção nacional do partido. Tasso disputa o cargo com o governador de Goiás, Marconi Perillo.
"Dado o fato que o senador Tasso se anuncia como pré-candidato [ao cargo no PSDB], é questão de equidade e justiça que ele se afaste como presidente. Portanto, dadas as circunstâncias, me parece justo", disse Doria nesta quinta-feira (9), em visita a Manaus.
Segundo Doria, o senador Aécio Neves "ainda é o presidente do PSDB, então ele está dentro do seu direito" de decidir pela troca da presidência interina.
Recentemente, Doria e Goldman trocaram farpas em entrevistas e redes sociais. Doria chamou o ex-governador de "improdutivo" e "fracassado", que sempre viveu "na sombra" ao ter sua gestão na prefeitura criticada por Goldman.
Doria visitou empresas de comunicação e seguiu para um almoço com empresários. No encontro, defendeu uma "união de centro" para 2018 e disse temer uma eleição de extremos.
"Se os partidos não se unirem, a eleição será entregue a dois extremos. Ou a extrema esquerda com o Lula ou a extrema direita com Bolsonaro. Vai precisar que os partidos tenham juízo, discernimento e muito diálogo".
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