• Em indiretas aos seus adversários, propaganda petista destaca sua experiência; Marina repete programa e Aécio repete críticas à gestão da Petrobrás
Stefânia Akel - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - No primeiro programa eleitoral após o debate da última terça-feira, 26, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) destacaram no rádio trechos de suas participações no embate. Aécio fez críticas à condução da Petrobrás e o programa do PT afirmou que "ninguém quer a incerteza de uma aventura ou a volta ao passado". Já a campanha de Marina Silva (PSB) repetiu seu último programa, em que combate a "velha política".
O programa de Dilma, além de mostrar o desempenho da petista no debate, ressaltou a importância da continuidade do seu governo para que os programas federais sejam mantidos. "Já pensou se entra outro aí e para um programa importante como o Mais Médicos?", disse um dos locutores.
Em referência indireta a Marina e a Aécio, o programa petista disse que "ninguém quer a incerteza de uma aventura ou a volta ao passado". Em relação ao debate, a inserção destacou que a presidente "mostrou a diferença entre promessa e realização nas áreas de segurança integrada, mobilidade urbana e combate à corrupção".
A propaganda petista, que, pela primeira vez, não apresentou um depoimento do ex-presidente Lula, focou também em saúde. O programa voltou a falar sobre a criação do Mais Especialidades, em continuidade ao Mais Médicos, que prevê a criação de uma rede de clínicas para realização de exames e serviços especializados. O programa do PT também criticou o Poupança Jovem, criado por Aécio em Minas Gerais, citando uma reportagem que aponta que o pagamento de ume mensalidade a estudantes pobres do ensino médio só alcançou 1% das cidades mineiras.
A propaganda do tucano, por sua vez, diz que o debate foi "quente" e que as diferenças entre os candidatos ficaram bem claras. "Aécio mostrou que aprendeu muito ao longo da vida e sabe as mudanças que vai fazer", afirmou o locutor. A propaganda destacou cobranças feitas por Aécio a Dilma, envolvendo a gestão da Petrobrás e a condução da política econômica.
O programa frisou também que, com o tucano, é possível saber claramente o que o Brasil vai ter.
Como exemplo, citou a confirmação, feita no debate, de que o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga será o ministro da Fazenda em um governo de Aécio.
Repetindo o programa da última terça, Marina diz que elaborou um plano real, sem "peças de propaganda", e que pode reunir as melhores pessoas com capacidade para executar esse plano. "Não temos que dar ministério em troca de tempo de televisão", frisou. Marina repetiu que os grupos que estão há 20 anos no poder não conseguem mais dialogar e que é preciso superar a "velha política que está atrasando o Brasil".
A propaganda do Pastor Everaldo (PSC) também se manteve a mesma, destacando escândalos de corrupção. "Meu objetivo é cortar na carne, passar para a iniciativa privada todas as empresas que são foco de corrupção, como a Petrobrás", afirmou o candidato.
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