(Dedicado ao nosso filho, José, falecido, no exílio, em 23/6/1972)
O filho
perdido
na noite
da eternidade
estranha
sem
que possa
guardá-lo
no colo
vive,
no meu
desconsolo
como um
condor
desgarrado
no alto
de uma
montanha
Voa!!!
À noite
as estrelas
são
ternas
brilhantes
e belas!!!
Voa
pequeno
Condor!!!
Na infinita
eternidade
nas asas
da minha
saudade
nas nuvens
do meu amor
nas pedras
da minha dor!!!
Santiago, ago./1972
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