• Campos e Marina Silva participaram de reunião na CNBB
Fernanda Krakovics – O Globo
BRASÍLIA - Pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos disse, nesta quinta-feira, estranhar que o decreto presidencial que cria a Política Nacional de Participação Social tenha sido editado depois de 12 anos de governo do PT e às vésperas das eleições.
- Eu estranho que um decreto desse chegue depois de 12 anos governando, que ele chegue nessa hora. Não é estranho que a quatro meses da eleição saia um decreto tentando passar a ideia de que vai ter a participação da sociedade? É um governo fechado, que não tem aberto as portas para o diálogo com a sociedade e a quatro meses da eleição sai com um decreto dando a entender que vai ter participação social, que vai ser integrado.
Campos disse ainda que o decreto contraria a prática do governo Dilma Rousseff no dia a dia:
- Na verdade 12 anos é um prazo bastante longo para a gente ver exatamente o que a gente tem que aperfeiçoar em termos de participação da sociedade, sobretudo em um governo que desmontou os conselhos. Eu falo por exemplo do Conselho Nacional de Política Energética. A questão da energia é central hoje para o Brasil. Veja quantas vezes ele se reuniu. Veja se ele tem representação da sociedade até hoje.
Campos e sua provável vice Marina Silva participaram de reunião, na manhã desta quinta-feira, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Estavam o presidente da entidade, Dom Raymundo Damasceno; o secretário-geral Dom Leonardo Steiner; e o vice-presidente Dom José Belisário, que é arcebispo de São Luís. Também participou do encontro o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
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