- O Globo
Documento apresentado pela ala majoritária do PT, para discussão no 5º Congresso do partido, que acontecerá em junho, prega mudanças no ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma para que seu peso não recaia sobre os trabalhadores, mas rejeita que tenha havido "estelionato eleitoral". Também aponta como um dos erros do governo não ter consultado a sociedade sobre as medidas, "apenas informada a posteriori".
"Faltou explicar, no entanto, e no momento adequado (talvez antes mesmo do 1º de janeiro), que não era mais possível continuar aplicando, da mesma forma, as políticas contra cíclicas adotadas no primeiro mandato, que nos permitiram garantir emprego e renda dos trabalhadores em meio a uma conjuntura internacional desfavorável. Os problemas fiscais se agravavam e exigiam medidas corretivas", diz o texto, que faz uma autocrítica do partido: "Estamos sofrendo, há algum tempo, um processo de envelhecimento que não nos trouxe a maturidade suficiente. Apenas perdemos o frescor da juventude", diz trecho do documento apresentado pela chapa "O Partido Que Muda o Brasil", que elegeu o atual presidente Rui Falcão.
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