Dois ex-governadores e um suplente se unem a Requião e Simon contra projeto de Renan de apoio irrestrito ao governo
Eduardo Bresciani e Andrea Jubé Vianna
Apesar de não querer briga com a presidente Dilma Rousseff, o PMDB do Senado já deu sinais de que não pretende ter a fidelidade absoluta exibida pelo partido na Câmara na votação do salário mínimo. Dos 19 senadores da bancada, 5 já indicaram que não serão aliados automáticos e poderão criar dificuldades para o governo.
A ala independente, encabeçada por Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), ganhou a adesão dos ex-governadores Luiz Henrique da Silveira (SC) e Roberto Requião (PR) e do suplente Casildo Maldaner (SC). Na eleição presidencial, Jarbas e Luiz Henrique fizeram campanha para o candidato tucano, José Serra.
Esse grupo age afinado contra a tentativa do líder do partido, Renan Calheiros (AL), de entregar cada vez mais votos ao governo, e, assim, aumentar seu poder de barganha com o Executivo. "Ser aliado automático é ridículo, é uma submissão", disse Requião ao Estado.
Único do grupo que se destaca abertamente como oposicionista, Jarbas não participa mais das reuniões da bancada e sofreu represália de Renan ao não ser indicado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. A mesma retaliação recaiu sobre Simon.
Os independentes novatos, porém, ainda são cortejados pela liderança da bancada. Luiz Henrique até se surpreendeu ao ser indicado para a CCJ e para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), além da comissão especial de reforma política, cujos membros foram escolhidos pelo presidente José Sarney (AP).
Requião também tem sido cortejado por Renan. Conseguiu ser indicado para presidir a Comissão de Educação. Mesmo assim, continua atuando de forma isolada. Na última terça-feira, ajudou a oposição a pedir verificação de quórum e garantir a votação nominal da medida provisória de criação da Autoridade Pública Olímpica (APO). O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), precisava do apoio de três senadores. Contou com Lúcia Vânia (PSDB-GO), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Requião.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
Eduardo Bresciani e Andrea Jubé Vianna
Apesar de não querer briga com a presidente Dilma Rousseff, o PMDB do Senado já deu sinais de que não pretende ter a fidelidade absoluta exibida pelo partido na Câmara na votação do salário mínimo. Dos 19 senadores da bancada, 5 já indicaram que não serão aliados automáticos e poderão criar dificuldades para o governo.
A ala independente, encabeçada por Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), ganhou a adesão dos ex-governadores Luiz Henrique da Silveira (SC) e Roberto Requião (PR) e do suplente Casildo Maldaner (SC). Na eleição presidencial, Jarbas e Luiz Henrique fizeram campanha para o candidato tucano, José Serra.
Esse grupo age afinado contra a tentativa do líder do partido, Renan Calheiros (AL), de entregar cada vez mais votos ao governo, e, assim, aumentar seu poder de barganha com o Executivo. "Ser aliado automático é ridículo, é uma submissão", disse Requião ao Estado.
Único do grupo que se destaca abertamente como oposicionista, Jarbas não participa mais das reuniões da bancada e sofreu represália de Renan ao não ser indicado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. A mesma retaliação recaiu sobre Simon.
Os independentes novatos, porém, ainda são cortejados pela liderança da bancada. Luiz Henrique até se surpreendeu ao ser indicado para a CCJ e para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), além da comissão especial de reforma política, cujos membros foram escolhidos pelo presidente José Sarney (AP).
Requião também tem sido cortejado por Renan. Conseguiu ser indicado para presidir a Comissão de Educação. Mesmo assim, continua atuando de forma isolada. Na última terça-feira, ajudou a oposição a pedir verificação de quórum e garantir a votação nominal da medida provisória de criação da Autoridade Pública Olímpica (APO). O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), precisava do apoio de três senadores. Contou com Lúcia Vânia (PSDB-GO), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Requião.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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