Comissária Europeia que brigara com Sarkozy por expulsão de ciganos comemora no Twitter: "Enfim uma França justa"
PARIS - A vitória de François Hollande nas eleições da França ganhou grande espaço na imprensa europeia. Depois da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que estiveram entre os primeiras a parabenizá-lo, Hollande recebeu o apoio de vários líderes do G-20, entre os quais o do primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron, que apoiara Nicolas Sarkozy nas eleições. Cameron desejou sorte a Hollande na condução da França e disse esperar "uma relação muito próxima" com o novo presidente.
Na imprensa, a repercussão da eleição francesa também foi mundial. A revista alemã Der Spiegel advertiu que "haverá alguns momentos difíceis para Angela Merkel quando ela reencontrar Hollande pela primeira vez".
Já a versão alemã do Financial Times advertiu: "Tomando posição de forma inabitual contra Hollande, Merkel permitiu que ele conquistasse um perfil forte à custa da Alemanha". Nos Estados Unidos, o Washington Post classificou Hollande como "um socialista moderado e de sorriso fácil", enquanto o New York Times antecipou que Wall Street esperaria para saber mais sobre o socialista.
China. Na mídia e no meio político, alguns concentraram o foco na despedida de Sarkozy. O presidente americano, Barack Obama, lembrou "as qualidades de chefe, sua amizade e sua cooperação em um período difícil", além de desejar "melhores votos a Sarkozy e sua mulher, Carla".
O presidente chinês, Hu Jintao, enviou uma carta de felicitações. Já a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding, foi menos generosa. Em 2010, ela chegou a comparar a política de imigração de Sarkozy às perseguições da 2.ª Guerra. Pelo Twitter, ela vibrou ontem: "Enfim uma França justa!". / A.N.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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