Presidente do partido diz que militantes não são cúmplices de crime
SÃO PAULO. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, evitou ontem defender a expulsão de membros do partido envolvidos nas irregularidades tratadas na CPMI do Carlinhos Cachoeira, no Congresso Nacional. O dirigente petista pregou que as denúncias devem ser devidamente apuradas antes de mais nada e defendeu os integrantes da legenda.
A CPMI discute nesta semana a convocação dos governadores do Estado do Rio, de Goiás e Distrito Federal. No caso do governador Agnelo Queiroz, do PT, as gravações da Polícia Federal indicam suposta ligação do seu ex-chefe de gabinete Claudio Monteiro com o esquema. O deputado federal Rubens Otoni, também do PT, é investigado pela Corregedoria da Câmara por suposto envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
- Eu não vou criar essa igualdade, porque as denúncias que são feitas precisam ser apuradas, e, a partir daí, cada partido toma as suas decisões. Nós não estamos preocupados com isso, porque os nossos militantes não estão envolvidos com essa organização criminosa - afirmou o presidente do PT.
O secretário-geral nacional do PT, Elói Pietá, pregou cautela e defendeu que, antes de uma convocação, é necessário que os parlamentares que compõem a CPI conheçam a fundo as operações Vegas e Monte Carlo, da PF. Ele destacou que, caso sejam provadas irregularidades contra petistas, o partido possui mecanismos, como comissões disciplinares, para avaliar um eventual desligamento.
Fonte: O Globo
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