- Correio Braziliense
A grande briga
A disputa nos bastidores da campanha eleitoral que tira o sono dos petistas atualmente é a da arrecadação. Enquanto Edinho Silva, o tesoureiro da campanha, busca recursos para financiar a propaganda em prol da reeleição de Dilma Rousseff, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, tenta custear os gastos de candidatos a governador, senador e deputados federais. Diante desse entrevero, é fichinha a divergência a respeito do conteúdo do site Muda Mais, envolvendo o jornalista e ex-ministro Franklin Martins.
Renan onipresente?
Na última quinta-feira, o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, esteve em São Paulo, conforme registro de voos da Força Aérea Brasileira com mais três pessoas. A agenda oficial dele, entretanto, informa que o senador estava à noite, às 20h, no evento “China, 40 anos de harmonia e cooperação, no centro de convenções Ulysses Guimarães”. O voo da FAB decolou de Brasília às 14h50 rumo ao aeroporto de Congonhas, onde chegou às 16h20. Voltou às 21h30, pousando em Brasília às 22h55. Motivo da viagem: serviço. A agenda oficial, entretanto, não esclarece, e o próprio Renan ainda não respondeu.
Chuva de ações
Por várias cidades do país, começa uma saraivada de ações judiciais pela publicação de pesquisas eleitorais não registradas. O Tribunal Regional do Amazonas, por exemplo, multou um dos principais portais da Região Norte, o Correio da Amazônia, em R$ 53,2 mil por publicar pesquisa não registrada com um empate técnico entre o senador Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (Pros). Lá, a pesquisa registrada, do instituto Perspectiva, indicou o senador com 58,7%.
Às ruas, camaradas!
Antes da reunião no Palácio da Alvorada entre a presidente candidata Dilma Rousseff e os aliados, a expectativa era a de que ela pedisse ao PCdoB que mobilizasse desde já os militantes, especialmente a juventude, para pedir votos a favor da reeleição. Tudo para não deixar que Aécio Neves e Eduardo Campos continuem arregimentando o eleitorado mais jovem.
Campanha pobre
Salvo um adesivo aqui, outro ali, a campanha presidencial ainda não “pegou”. É que, diante da perspectiva de segundo turno, os financiadores estão segurando os gastos. Querem deixar para desaguar em quem chegar à segunda etapa.
Campanha virtual
Diante da falta de recursos, a constatação de marqueteiros é a de que o grande palco desta eleição está nas redes sociais. No Twitter, as mensagens curtas fazem o maior sucesso, em especial aquelas em que o candidato produz de próprio punho.
Fala, Mercadante I/ A propósito das notas publicadas nesta coluna no último domingo sobre entrevistas e discursos do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (foto), que destacam as realizações dos últimos quatro anos (do governo Dilma), sem dar muita relevância aos 12 anos de governo do PT, ele esclarece: “Sempre destaco as realizações e os avanços conquistados pela população brasileira desde 2003. Reitero que, durante a campanha eleitoral, a comparação que pretendemos fazer é entre os 12 anos dos governos do PT e os oito anos do governo do PSDB”, diz.
Fala, Mercadante II/ O ministro lembra ainda que tem dois livros publicados sobre os avanços do governo Lula. “Um deles é minha tese de doutorado na Unicamp e, recentemente, lancei um livro sobre os governos Lula e Dilma”, completa, citando, especialmente, o trabalho As bases do novo desenvolvimento no Brasil: análise do governo Lula. O outro livro é “Brasil: primeiro tempo — análise comparativa do governo Lula”.
Enquanto isso, no Império…/ A nova novela das nove apresentou, no primeiro capítulo, um diálogo que deixou os petistas mais atentos indignados. Lá pelas tantas, o protagonista, José Alfredo, pediu ao irmão, Evaldo, que lhe acordasse cedo porque precisava sair para procurar emprego. “Olhe, com esse plano do governo, tá difícil.” José Alfredo responde: “Quem quer consegue”. Passam-se cinco meses e nada. Calma, PT! A novela volta no tempo… Tipo década de 1980, 1990… Vai ver, era o governo Sarney… Ou o início do governo Collor.
Ensaios/ Dilma Rousseff e Aécio Neves ainda não começaram as gravações de falas para os programas eleitorais. A ordem é tratar do tema a partir da semana que vem. Eduardo Campos entrou no estúdio, mas suspendeu a programação por conta do estado de saúde de Ariano Suassuna. Faltam 24 dias para o horário eleitoral.
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