Empresa afirma ter tomado a decisão para proteger "integridade" dos trabalhadores
Gabriel Baldocchi e Reynaldo Turollo Jr.
SÃO PAULO, BRASÍLIA - Num episódio de acirramento do desgaste entre a General Motors e o Sindicato de Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), a montadora suspendeu a produção e dispensou os cerca de 7.500 operários da unidade por um dia.
Para sindicalistas, a medida reforça a suspeita de demissões. As dispensas seriam resultado do fim da produção do Classic e são objeto de negociações que duram meses e já chegaram à Presidência.
O presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, prevê 2.000 dispensas.
A GM diz ter suspendido o expediente para proteger os trabalhadores. O sindicato iria fazer uma manifestação na porta da fábrica, mas adiou o ato após a decisão.
Empregados do turno da manhã receberam comunicado, nos pontos de ônibus, orientando a ficar em casa até segunda ordem.
O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, convocou representantes da GM e da Anfavea para uma reunião em Brasília nesta semana. A manutenção dos empregos foi um dos compromissos assumidos pelo setor quando o governo concedeu desonerações para veículos.
A produção deve permanecer interrompida hoje.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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