Candidata da Rede caiu de 2º para 5º lugar desde as primeiras sondagens
Maria Lima | O Globo
A campanha da candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, divulgou nas redes sociais um vídeo em que tenta motivar seu eleitorado a não votar com “ódio” na eleição e a continuar acreditando que as coisas “podem mudar”. Depois de cair de segundo para o quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto — Marina tem 6%, segundo o último Datafolha — ,a candidata da Rede precisa reverter o clima de desânimo que tem contaminado seus apoiadores nos últimos dias.
Realizado por Jorge Brivilati e André Castilho, que atuam como voluntários na campanha, o filme é marcado pelo tom emocional e tenta convencer o eleitor a insurgir-se contra a polarização retratada nas pesquisas entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), mostrando que, a despeito das pesquisas, nada está resolvido.
— Quem foi que disse que as coisas são como são e não podem mudar? — diz um ator em determinado momento do vídeo, que tem 2 minutos e 30 segundos.
A peça mostra um homem negro, vestido como se fosse um missionário que prega dentro do ônibus com um grande livro debaixo do braço, alusão à Bíblia, mas, na verdade, é a Constituição.
Segundo o coordenador-geral da campanha, Lourenço Bustani, o objetivo é que a propaganda tenha um grande impacto visual e emocional no eleitor desenganado com as pesquisas e a polarização entre o antipetismo de Bolsonaro e o radicalismo da esquerda lulista.
— Alguns começam a achar que o Brasil terá que escolher entre a mentira e o autoritarismo. É uma visão míope e fracassada do nosso momento. Mais do que nunca é hora de votar com a consciência, a esperança e amor no coração — afirma Lourenço Bustani.
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