Em lockdown legislativo,
deputados travam votações cruciais e prejudicam o funcionamento do Estado
O vergonhoso motim
bolsonarista no Congresso, em mais um capítulo de sua escalada golpista,
escancarou o desprezo de setores extremistas pelas instituições democráticas.
Mascarados de defensores da liberdade de expressão e do país, esses não passam
de inimigos do povo, pois atacam justamente o que garante seus direitos: a
ordem constitucional.
A encenação repleta de bravatas, revela um projeto claro: atacar as instituições democráticas, enfraquecer o processo eleitoral e semear o caos para justificar uma agenda autoritária. Os mesmos que se dizem "patriotas" são os que cospem na Constituição, defendem torturadores e aplaudem o sufocamento das liberdades. Enquanto isso, o povo brasileiro, verdadeira vitima dessas manobras, assiste à farsa de quem nunca governou para maioria, mas apenas para seus interesses e os de seus aliados poderosos.
Não há "salvação
nacional" no bolsonarismo, só destruição. E os verdadeiros inimigos do
povo tentam arrasar a democracia para manter privilégios e poder. Falam em
censura, colocam esparadrapo na boca, mas impedem a cessão do Congresso em um
verdadeiro atentado ao direito dos outros deputados e do povo se manifestarem.
Eles que ganham um salário
absurdo para votarem contra o povo, a ex: aprovando a PL da
devastação e o marco temporal, e contra a escala 6x 1.
O espetáculo lamentável de
parlamentares da oposição é sabotagem institucional disfarçada de protesto.
Enquanto o país enfrenta desafios urgentes, esses deputados promovem um
lockdown legislativo, travando votações cruciais e prejudicando o funcionamento
do Estado.
A estratégia é clara: criar
caos midiático para compensar a absoluta falta de projeto político coerente.
Esses parlamentares, muitos financiados por interesses escusos e grupos
corporativistas, transformaram a Casa do Povo em palco de histeria coletiva, onde
o espetáculo vale mais que o debate racional. Não por acaso, são os mesmos que,
quando no poder, usaram o orçamento público como moeda de troca, esvaziaram
órgãos de controle e tentaram calar a imprensa crítica.
Enquanto travam as votações,
projetos que beneficiariam milhões de brasileiros - como o reajuste do salário
mínimo, investimentos em educação e políticas de segurança alimentar - ficam
reféns de um jogo político mesquinho.
O pior é a hipocrisia: os
mesmos que hoje se apresentam como guardiões das instituições foram cúmplices
silenciosos quando o governo anterior atacou o STF, ameaçou as
eleições e promoveu o desmonte sistemático das políticas sociais.
O povo brasileiro merece
mais que esse teatro político. Se esses parlamentares realmente defendessem a
democracia, estariam no plenário debatendo, não transformando o Congresso em
quartel-general de baderna. É hora de responsabilizá-los por esse sequestro das
instituições - começando pela cassação dos mais envolvidos nessa sabotagem
permanente ao trabalho do congresso
nacional.
E a sociedade deve cobrar
desses "representantes" as consequências por transformarem a política
nacional em reality show de baixo nível. Cassação já!
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