BRASÍLIA - O presidente licenciado da construtora Delta, Fernando Cavendish, planeja ficar em silêncio se for convocado a depor na CPI do Cachoeira.
Cavendish esteve em Brasília anteontem para definir a estratégia com advogados e sentir a temperatura política em relação ao seu nome.
A avaliação foi a de que, se Cavendish for chamado, não há motivos para ele responder às perguntas da CPI.
Seus advogados já preparam o texto de um habeas corpus para entrar no Supremo Tribunal Federal para que ele possa ficar calado na CPI. Não está descartado um pedido à corte para ele não ir depor.
O empresário tem dito que não será "homem-bomba" na CPI, ou seja, não está disposto a revelar algo que envolva ou comprometa políticos.
O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), deve colocar em votação a convocação de Cavendish no próximo dia 5.
Ontem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, admitiu que a declaração de inidoneidade da Delta pode comprometer o cronograma do PAC: "Se for necessário teremos de pagar esse preço", disse a ministra. "Cada um dos contratos será analisado para ver se há algum problema. Se não houver, as obras continuam normalmente".
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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