quarta-feira, 30 de abril de 2014

Executiva PPS: Conjuntura econômica e política abre espaço para o crescimento da oposição

- Luis Zanini – Portal do PPS

A inflação em alta; as denúncias de corrupção envolvendo membros do PT ; as versões desencontradas sobre a compra pela Petrobras da refinaria em Pasadena e a significativa queda de 6,7% na intenção de voto em Dilma na recente pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transportes) abrem espaço para o crescimento das candidaturas de oposição à Presidência da Republica, especialmente do ex-governador Eduardo Campos (PSB).

A avaliação do “derretimento” do governo do PT e da candidatura à reeleição da presidente foi apresentada nesta terça-feira, em Brasília, pelos membros da Executiva Nacional do partido. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que a atual conjuntura econômica e política apontam para o esgotamento do modelo implantado pelo PT e representa nova perspectiva para a oposição nas eleições presidenciais de outubro.

Na mesma linha, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) considerou que a pauta econômica estará muito presente na campanha eleitoral. Ele chamou a atenção para o impacto da alta dos preços dos combustíveis e da energia elétrica na inflação. De acordo com ele, a elevação desses insumos poderá representar cerca de 2% a mais no índice do custo de vida dos brasileiros.

A deputada estadual Luzia Ferreira, de Minas Gerais, disse na reunião que a presidente Dilma está “derretendo” e o PT ficando estigmatizado como partido que abriga políticos corruptos. Para ela, o desgaste da imagem ética do partido do governo e da gerencial de Dilma abre cada vez mais espaço para a oposição.

O secretário-geral do PPS, deputado estadual Davi Zaia (PPS), também chamou a atenção para o descrédito do governo na área política e econômica. Já o presidente da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), o ex-deputado Raul Jungmann, avaliou que o principal foco de desgaste do PT é a Polícia Federal.

Ele disse que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, perdeu o controle sobre a corporação. “A PF é um exemplo de perda de centralidade do governo, que está sempre na defensiva na mídia [em relação às operações da PF que levantam suspeitas de envolvimento de integrantes do PT com corrupção]”.

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