- Jornal do Commercio (PE)
• ‘Contrabandos’ infestam MP que Dilma tornou lei
Além de transformar em lei o “contrabando” que livrou a montadora coreana Caoa Hyundai de pagar R$ 1 bilhão em impostos por ano até 2020, a presidenta Dilma fechou os olhos para outros dispositivos, sem qualquer pertinência com a temática original, enxertados na medida provisória nº 627. A farra livrou ricaços de pagar impostos sobre aplicações financeiras, isentou de tributos fabricante e importador de máquinas e implementos e até parcelou débitos de criadores de cavalo.
• MP complacente
Além da Hyundai, a japonesa Mitsubishi também foi beneficiada por artigos malandros enxertados na MP 627, e sancionados por Dilma.
• Jabuti na árvore
Contrabando curioso, transformado em lei na MP 627, anistia débitos de PIS/Cofins de “cooperativas de serviços culturais”. Humm…
• Fechada, mas lucrando
A MP 627 também tornou lei um enxerto com endereço certo: prevê apuração de “ganho de capital” por empresas inativas desde 2009.
• Reino do lobby
O mesmo governo, tão generoso com grandes grupos empresariais, continua implacável ao aumentar impostos dos cidadãos comuns.
• Empresa dá calote em 7,4 mil terceirizados
A empresa PH Service fechou as portas e seus responsáveis sumiram sem dar explicações aos 7.437 funcionários terceirizados de 17 órgãos públicos de Brasília, como Itamaraty e Palácio do Planalto. O Ministério da Fazenda prometeu aos seus 400 contratados da PH que receberão salários atrasados, vale-transporte e vale-refeição, recorrendo, claro, ao bolso do contribuinte. Procurada, a PH não respondeu às ligações.
• Golpe previsível
A PH Service foi escolhida por meio de pregão eletrônico, que leva em conta o menor preço, ignorando a estrutura financeira da empresa.
• Justiça
O Sindiserviços, sindicato dos terceirizados, informou que o Ministério Público já foi acionado e que a Justiça será o próximo passo.
• Calote nacional
Com sede em Belo Horizonte, a PH Service atuava em todo o País e pode ter deixado 40 mil trabalhadores desamparados.
• Tensão pré-operação
A Advocacia-Geral da União anda inquieta desde que obteve do STJ a proibição da greve na Polícia Federal, durante a Copa. Em 2012, um mês após ação semelhante, a PF deflagraria a operação Porto Seguro, contra a AGU e o escritório paulista da presidência da República.
• Ano de doação
O Bolsa Família já distribuiu R$ 6,35 bilhões até agora, em pleno ano eleitoral. Governada pelo PT, a Bahia recebeu as maiores verbas: R$ 820 milhões. Quase o dobro de Minas, cujo governo é do PSDB.
• Não será um passeio
Apesar de liderar com folga para o Senado, no DF, segundo pesquisa do Instituto Dados, o deputado Reguffe (PDT) terá muito trabalho: 69% não sabem quem votar. A pesquisa foi registrada no TSE: nº 93/2014.
• Visitação pública
O Palácio Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, passa por pequenas adaptações para ser aberta à visitação de turistas, aos domingos. É um belo palácio com cara de casa, e amplos espaços.
• Me errem
O ministro Guido Mantega afirmou ontem na Câmara que a compra superfaturada de Pasadena “parecia boa”, mas tratou de tirar o corpo fora dizendo ter sido contra a aquisição da outra metade da refinaria.
• Ninguém merece
O liderado Henrique Alves (RN) já trabalha para o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), sucedê-lo na presidência da Câmara em 2015. Mas a vez é do PT, segundo acordo de revezamento dos dois partidos.
• Loroteiro-mor
Digitando-se a frase “O maior mentiroso do mundo” no Google, surge o perfil de Lula como primeiro resultado. Há anos. Ainda é um mistério o que fez o Google colocar o ex-presidente no topo da lista dos loroteiros.
• A Venezuela não é aqui
CUT e MST marcaram para esta quinta nova baderna na porta de uma emissora de TV, em Brasília. O último ato do MST na capital acabou em vandalismo. Depois seguem como gado para o lançamento de filme sobre o finado semi-ditador Hugo Chávez na embaixada da Venezuela.
• Pergunta à distância
O que Gleisi Hoffmann (PT-PR) tanto assopra no ouvido de Renan Calheiros (PMDB-AL), antes de qualquer decisão dele no plenário do Senado?
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