Jacqueline Farid, RIO
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Os números do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a segunda recessão técnica enfrentada pelo País no governo Lula, que já amargou um freio no crescimento em 2003, quando houve queda no PIB nos dois primeiros trimestres do ano. Porém, o cenário agora é bem diferente, tanto nas causas da queda quanto nas perspectivas de recuperação, que são bem mais favoráveis.
A recessão técnica ocorre quando um país registra queda no PIB na comparação com o período imediatamente anterior, por dois trimestres consecutivos. Para o economista-chefe da LCA, Braulio Borges, não há dúvida que o País esteve em recessão no primeiro trimestre, mas o princípio da recessão técnica é um "conceito burro", já que não considera outras variáveis da economia.
Para Borges, o diagnóstico do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apresentou no fim de maio um detalhado estudo mostrando que o País está em recessão há seis meses, é mais correto porque leva vários dados em consideração, como mercado de trabalho e atividade industrial. Esses parâmetros são considerados por comitês nos EUA e União Europeia.
No Brasil, segundo o Codace, do primeiro trimestre de 1980 até o quarto trimestre de 2008, a economia passou por sete ciclos completos, com duração média de expansões de 10,4 trimestres e de recessões de 5,4 trimestres. A maior recessão foi entre o terceiro trimestre de 1989 e o primeiro de 1992.
Ainda segundo Borges, um diagnóstico dos fundamentos da economia antes e depois da crise - que, para ele, está chegando ao fim - mostra o poder de recuperação do Brasil. Como exemplo, ele cita que o sistema financeiro está sólido mesmo após as turbulências e as reservas internacionais estão ainda mais elevadas do que antes da tormenta. "Saímos com os fundamentos mais fortalecidos, passamos no teste do estresse." Desse modo, segundo ele, a recuperação será mais rápida do que após o difícil ano de 2003.
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Os números do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a segunda recessão técnica enfrentada pelo País no governo Lula, que já amargou um freio no crescimento em 2003, quando houve queda no PIB nos dois primeiros trimestres do ano. Porém, o cenário agora é bem diferente, tanto nas causas da queda quanto nas perspectivas de recuperação, que são bem mais favoráveis.
A recessão técnica ocorre quando um país registra queda no PIB na comparação com o período imediatamente anterior, por dois trimestres consecutivos. Para o economista-chefe da LCA, Braulio Borges, não há dúvida que o País esteve em recessão no primeiro trimestre, mas o princípio da recessão técnica é um "conceito burro", já que não considera outras variáveis da economia.
Para Borges, o diagnóstico do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apresentou no fim de maio um detalhado estudo mostrando que o País está em recessão há seis meses, é mais correto porque leva vários dados em consideração, como mercado de trabalho e atividade industrial. Esses parâmetros são considerados por comitês nos EUA e União Europeia.
No Brasil, segundo o Codace, do primeiro trimestre de 1980 até o quarto trimestre de 2008, a economia passou por sete ciclos completos, com duração média de expansões de 10,4 trimestres e de recessões de 5,4 trimestres. A maior recessão foi entre o terceiro trimestre de 1989 e o primeiro de 1992.
Ainda segundo Borges, um diagnóstico dos fundamentos da economia antes e depois da crise - que, para ele, está chegando ao fim - mostra o poder de recuperação do Brasil. Como exemplo, ele cita que o sistema financeiro está sólido mesmo após as turbulências e as reservas internacionais estão ainda mais elevadas do que antes da tormenta. "Saímos com os fundamentos mais fortalecidos, passamos no teste do estresse." Desse modo, segundo ele, a recuperação será mais rápida do que após o difícil ano de 2003.
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