SÃO PAULO - O governador Eduardo Campos (PSB-PE) aterrissa em São Paulo amanhã (14) para dois dias de encontros com empresários e políticos paulistas. Na ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, pois ele viaja hoje (13) para uma agenda de uma semana de compromissos na África, Campos circulará pela capital paulista sem o risco de ser questionado pelo petista sobre sua eventual disposição em disputar a sucessão presidencial de 2014.O primeiro compromisso de Campos será um jantar oferecido a ele pelo empresário Flávio Rocha, que é dono da rede de lojas Riachuelo e presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O evento será fechado e deve reunir alguns empresários. Rocha, que é do Rio Grande do Norte, tem o costume de abrir sua casa para receber políticos e gosta de fazer as honras para presidenciáveis. No passado já recebeu Fernando Collor de Mello, hoje senador pelo PTB, e o ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB).
No dia seguinte, Rocha promoverá um almoço para Campos e associados do IDV. Segundo a assessoria da entidade, o objetivo do encontro é discutir os interesses do grupo em Pernambuco. O evento deve ser realizado em um hotel na capital paulista.
Como o governador voltará à capital pernambucana só no final da sexta-feira (15), a agenda de compromissos de Campos em São Paulo será recheada de encontros políticos. Segundo sua assessoria, a agenda política do pessebista ainda não foi completamente fechada.
PIB menor
Embora o índice de crescimento econômico do Estado tenha ficado abaixo das expectativas para 2012, o governador Eduardo Campos buscou, ontem, fazer o contraponto com o cenário nacional. Ele manteve o discurso de que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco foi quase o dobro do alcançado pelo País e fez menção às dificuldades econômicas enfrentadas em nível federal, resgatando seu discurso sobre a necessidade da presidente Dilma Rousseff "vencer 2013".
Segundo os dados da Agência Condepe/Fidem, o PIB de Pernambuco no ano passado teve um crescimento de 2,3%, quando a meta inicial era atingir, pelo menos, a marca 3,5%. Já o PIB nacional subiu apenas 0,9%, índice abaixo do modesto prognóstico feito pelo Banco Central de 1,7%. "Acho que estamos conseguindo manter aquilo que já vinha acontecendo que é crescer acima do País. No ano passado, crescemos 4,5% e o País cresceu 2,7%. Esse ano, crescemos 2,3%, São Paulo 1,3% e Minas Gerais cresceu igual a nós. Mas precisamos é que o Brasil cresça como um todo", afirmou.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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