Ele citou como alternativas Henrique Meirelles (PSD) e Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Gustavo Uribe / Folha de S. Paulo
BRASÍLIA - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, defendeu nesta quinta-feira (1º) que o Palácio do Planalto tenha um candidato único da base aliada para a disputa presidencial deste ano.
Ele citou como alternativas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que ainda é cedo para afirmar que ambos não têm viabilidade eleitoral.
A última pesquisa Datafolha, divulgada na quarta-feira (31), mostrou que nenhum dos dois alcança individualmente 3% das intenções de voto, o que frustrou a equipe do presidente.
"Nós estamos esperando para ver se haverá alguém da base do governo que consiga ter desempenho melhor nas pesquisas eleitorais", disse.
Para ele, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se torne inelegível, os principais beneficiados devem ser os candidatos de esquerda, como Jaques Wagner (PT) e Ciro Gomes (PDT).
Ele ressalta, contudo, que parte dos votos pode ser pulverizada entre outros candidatos dos outros espectros políticos.
"Eu acho até que o candidato do PT, substituto de Lula, receberá mais votos do que foi apontado nas pesquisas", afirmou.
O ministro participou nesta quinta do anúncio de balanço sobre o programa de reforma agrária no país.
No ano passado, foram emitidos 26.523 títulos definitivos de propriedade, maior volume desde 2003, quando os dados começaram a ser sistematizados.
"Nós temos de ter política de desenvolvimento agrário para a emancipação social, já que, sem propriedade rural, o produtor não consegue financiamento bancário para compra de insumos e equipamentos", ressaltou.
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