sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PPS e Agora! se unem para eleger base de Huck

Coluna do Estadão

Condições para Huck disputar se consolidam

A candidatura do apresentador Luciano Huck ao Planalto depende hoje exclusivamente dele. Dirigentes do PPS dizem que o cenário ideal está colocado. O ex-presidente Lula está a um passo de ficar fora da disputa; o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), indica que não vai concorrer ao Planalto; o governador Geraldo Alckmin não decolou e os movimentos políticos para construir uma base de apoio para Huck no Congresso começam a se concretizar com integrantes do Agora! e do Livres entrando no PPS para brigar por vagas na Câmara.

» Estou voltando. O apresentador desembarca no Brasil no início da próxima semana quando vai retomar as conversas sobre sua participação na campanha. Se não for candidato, promete usar sua influência para ajudar a eleger candidatos do seu grupo ao Congresso.

» Junto... A aliança eleitoral pró-Huck começou a se viabilizar em Mato Grosso. Marco Aurélio Marrafon, do Agora!, ingressou no PPS e vai disputar vaga de deputado federal.

» ...e misturado. Valdir Adão Macagnan, do Livres, também se filiou ao PPS de MT ontem. O presidente da sigla, Roberto Freire, diz que esse movimento vai se repetir em todo o País. “A efervescência tende a crescer por conta do Huck.”

» Casamento no papel. O acordo entre PPS e Agora! será selado em carta a ser divulgada nos próximos dias na qual se comprometerão a agir de forma conjunta para “enfrentar os desafios que buscamos superar na política”.

» Não desce pro play. O presidente Michel Temer não tinha ideia que seu gesto de dar R$ 50 ao apresentador Silvio Santos daria tanta repercussão negativa. Aliados culparam o presidente de não ter sabido conduzir a brincadeira.

» Crise. O clima entre Torquato Jardim (Justiça) e o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, azedou depois que o último passou a frequentar sozinho o gabinete de Temer. O presidente está insatisfeito com Segovia, mas disse a aliados que não vai substituí-lo para agradar a Torquato.

» Pressão. O Planalto está disposto a atender aos pedidos do PSD de aumentar de 2 para 5 salários mínimos o limite para o acúmulo de aposentadorias e pensões e criar nova fórmula de transição para aposentadorias de servidores admitidos entre 2003 e o ano passado.

» Sem plateia. A direção do PSDB decidiu fazer um debate nacional transmitido pela página do partido na internet entre os pré-candidatos da sigla ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin e Arthur Virgílio, que vão disputar as prévias em março.

» Engasgado. O presidente Michel Temer anda inconformado com as investigações da PGR que o atingem no caso Rodrimar. Em uma das agendas, ontem, no seu gabinete, gastou parte do tempo justificando o que chamou de “injustiças” das denúncias.

» Racha. O DEM está dividido se deve ou não indicar um substituto para assumir o Ministério da Educação quando Mendonça Filho entregar o cargo, em abril.

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