DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Lula cumpre hoje o último dia de seus oito anos como presidente do Brasil, um país "abençoado por Deus e bonito por natureza", com um crescente papel na construção de um mundo mais justo e mais pacífico.
Ao subir a rampa, em primeiro de janeiro de 2003, Lula carregou com ele uma história de vida incontrastável e uma nítida boa vontade de pobres, de ricos e da classe média que antes o rejeitava. Ao descer, em primeiro de janeiro de 2011, deixa um raro registro de sucesso para a história.
Ele pegou o bonde da estabilidade andando e tocou em frente, movido por um ambiente internacional francamente favorável e por sua estrela, inteligência, intuição, carisma e empatia com o seu povo.
Em seu governo, milhões de pessoas saíram da miséria, geraram-se empregos, ampliou-se o crédito, famílias pobres entraram no mercado consumidor. Ele ficou com o carimbo da justiça social num país sempre tão cruelmente desigual.
Mas Lula mostrou também um outro lado. Não enfrentou crises de frente, apropriou-se de méritos de adversários, jogou o mensalão no colo de Dirceu, Genoino e Delúbio, fingiu que o caos aéreo não era com ele, descartou as reformas política, trabalhista, tributária e previdenciária, permitiu (ou garantiu?) que seu filho se tornasse um "Ronaldinho" do dia para a noite.
É de Clóvis Rossi a melhor definição de Lula: ele é inimputável. Diz e faz o que quer, com quem quer, na hora que quer. A sua verdade passou a ser a verdade nacional. O Estado é ele! Quando a Petrobras trocou o nome de Tupi pelo de Lula, empresa e presidente estavam rindo da cara dos 44 milhões que não votaram em Dilma.
Lula desce a rampa idolatrado dentro e fora do país e inebriado por um balanço que lhe é inegavelmente favorável. Mas a vida continua, a história está sendo escrita. Fora do poder, o desafio do homem Lula será sustentar o mito Lula.
BRASÍLIA - Lula cumpre hoje o último dia de seus oito anos como presidente do Brasil, um país "abençoado por Deus e bonito por natureza", com um crescente papel na construção de um mundo mais justo e mais pacífico.
Ao subir a rampa, em primeiro de janeiro de 2003, Lula carregou com ele uma história de vida incontrastável e uma nítida boa vontade de pobres, de ricos e da classe média que antes o rejeitava. Ao descer, em primeiro de janeiro de 2011, deixa um raro registro de sucesso para a história.
Ele pegou o bonde da estabilidade andando e tocou em frente, movido por um ambiente internacional francamente favorável e por sua estrela, inteligência, intuição, carisma e empatia com o seu povo.
Em seu governo, milhões de pessoas saíram da miséria, geraram-se empregos, ampliou-se o crédito, famílias pobres entraram no mercado consumidor. Ele ficou com o carimbo da justiça social num país sempre tão cruelmente desigual.
Mas Lula mostrou também um outro lado. Não enfrentou crises de frente, apropriou-se de méritos de adversários, jogou o mensalão no colo de Dirceu, Genoino e Delúbio, fingiu que o caos aéreo não era com ele, descartou as reformas política, trabalhista, tributária e previdenciária, permitiu (ou garantiu?) que seu filho se tornasse um "Ronaldinho" do dia para a noite.
É de Clóvis Rossi a melhor definição de Lula: ele é inimputável. Diz e faz o que quer, com quem quer, na hora que quer. A sua verdade passou a ser a verdade nacional. O Estado é ele! Quando a Petrobras trocou o nome de Tupi pelo de Lula, empresa e presidente estavam rindo da cara dos 44 milhões que não votaram em Dilma.
Lula desce a rampa idolatrado dentro e fora do país e inebriado por um balanço que lhe é inegavelmente favorável. Mas a vida continua, a história está sendo escrita. Fora do poder, o desafio do homem Lula será sustentar o mito Lula.
Um comentário:
Parabens pela maravilhosa citação deste novo pivo (barbudo manco de 9 dedos) do Povo Brasileiro, não o meu. Finalmente... Fora Lula!!!
Adriano José Rodrigues
Sócio Adm/Finan Empresa Engenharia da cidade do Salvador - Bahia
Postar um comentário