DEU EM O GLOBO
Entre faltosos ilustres, Anastasia, Alckmin e Richa
Roberto Maltchik
BRASÍLIA. Enquanto governadores eleitos alinhados ao Planalto vão prestigiar a posse de Dilma Rousseff, os mais notáveis entre os opositores ao governo petista desdenharam os festejos de Brasília. Sete governadores eleitos já mandaram avisar que não participarão da festa, cinco deles oposicionistas. Até o final da tarde de ontem, 17 governadores eleitos confirmaram presença, entre eles o do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Apesar das ausências, todos os governos estaduais devem enviar representantes.
Em Belo Horizonte, o tucano Antonio Anastasia (MG) tomará posse à tarde, no mesmo horário previsto para as formalidades que darão início ao mandato da primeira mulher presidente do Brasil. Já na capital paulista, a posse no Palácio dos Bandeirantes começa às 10 horas, mas os cumprimentos a Geraldo Alckmin (PSDB) prosseguem até as 14 horas. Por essa razão, o tucano é uma entre as notáveis ausências.
Ainda na oposição, o paranaense Beto Richa (PSDB), o catarinense Raimundo Colombo (DEM) e a potiguar Rosalba Ciarlini (DEM) já informaram ao gabinete de transição do governo que não viajarão à capital federal. Diferentemente do tucano José de Anchieta Junior (RR), que vai rasgar o norte do país, numa viagem de quase 4.300 quilômetros, para acompanhar de perto a posse de Dilma Rousseff.
O mesmo esforço para tomar posse - e logo em seguida partir para Brasília - será feito por outros quatro governadores eleitos por partidos que estiveram na oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva e apoiaram José Serra na campanha deste ano: Marcone Perillo (PSDB-GO), Simão Jatene (PSDB-PA) e Siqueira Campos (PSDB-TO), além do tucano Teotônio Villela, de Alagoas, que apesar de integrar a oposição manteve proximidade com Lula, especialmente no segundo mandato.
Os dois aliados que não incluíram Brasília em seus planos para o dia 1º de janeiro são do PSB. Wilson Martins (PI) e Ricardo Coutinho (PB) marcaram a posse para a tarde. Em compensação, Coutinho cuidou para não parecer deselegante com a nova presidente e esteve em Brasília na antevéspera da posse para dar a largada nas negociações por recursos para o estado.
Contrapondo-se à falta de Alckmin e Anastasia, petistas históricos e aliados fiéis do presidente Lula promoverão caravanas para prestigiar Dilma. Uma das mais notáveis será a "missão gaúcha" que invadirá o Palácio do Planalto no próximo sábado para celebrar a ascensão de sua quase conterrânea - Dilma é mineira, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul.
Sob o comando do recém empossado Tarso Genro (PT), o governo do Rio Grande do Sul vai oferecer duas aeronaves - cada uma com seis lugares - para que as principais autoridades do estado saiam dos festejos em Porto Alegre e sigam imediatamente para o Centro-Oeste.
Entre faltosos ilustres, Anastasia, Alckmin e Richa
Roberto Maltchik
BRASÍLIA. Enquanto governadores eleitos alinhados ao Planalto vão prestigiar a posse de Dilma Rousseff, os mais notáveis entre os opositores ao governo petista desdenharam os festejos de Brasília. Sete governadores eleitos já mandaram avisar que não participarão da festa, cinco deles oposicionistas. Até o final da tarde de ontem, 17 governadores eleitos confirmaram presença, entre eles o do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Apesar das ausências, todos os governos estaduais devem enviar representantes.
Em Belo Horizonte, o tucano Antonio Anastasia (MG) tomará posse à tarde, no mesmo horário previsto para as formalidades que darão início ao mandato da primeira mulher presidente do Brasil. Já na capital paulista, a posse no Palácio dos Bandeirantes começa às 10 horas, mas os cumprimentos a Geraldo Alckmin (PSDB) prosseguem até as 14 horas. Por essa razão, o tucano é uma entre as notáveis ausências.
Ainda na oposição, o paranaense Beto Richa (PSDB), o catarinense Raimundo Colombo (DEM) e a potiguar Rosalba Ciarlini (DEM) já informaram ao gabinete de transição do governo que não viajarão à capital federal. Diferentemente do tucano José de Anchieta Junior (RR), que vai rasgar o norte do país, numa viagem de quase 4.300 quilômetros, para acompanhar de perto a posse de Dilma Rousseff.
O mesmo esforço para tomar posse - e logo em seguida partir para Brasília - será feito por outros quatro governadores eleitos por partidos que estiveram na oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva e apoiaram José Serra na campanha deste ano: Marcone Perillo (PSDB-GO), Simão Jatene (PSDB-PA) e Siqueira Campos (PSDB-TO), além do tucano Teotônio Villela, de Alagoas, que apesar de integrar a oposição manteve proximidade com Lula, especialmente no segundo mandato.
Os dois aliados que não incluíram Brasília em seus planos para o dia 1º de janeiro são do PSB. Wilson Martins (PI) e Ricardo Coutinho (PB) marcaram a posse para a tarde. Em compensação, Coutinho cuidou para não parecer deselegante com a nova presidente e esteve em Brasília na antevéspera da posse para dar a largada nas negociações por recursos para o estado.
Contrapondo-se à falta de Alckmin e Anastasia, petistas históricos e aliados fiéis do presidente Lula promoverão caravanas para prestigiar Dilma. Uma das mais notáveis será a "missão gaúcha" que invadirá o Palácio do Planalto no próximo sábado para celebrar a ascensão de sua quase conterrânea - Dilma é mineira, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul.
Sob o comando do recém empossado Tarso Genro (PT), o governo do Rio Grande do Sul vai oferecer duas aeronaves - cada uma com seis lugares - para que as principais autoridades do estado saiam dos festejos em Porto Alegre e sigam imediatamente para o Centro-Oeste.
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