BRASÍLIA. O PPS decidiu recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a saída de deputados para o novo partido que está sendo criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O PPS entra hoje com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), editada em 2007, que disciplinou a decisão sobre a fidelidade partidária. O argumento é que ela dá margem à prática do troca-troca partidário.
Amanhã, o PSD fará em Brasília ato político de abertura da ata de fundação da legenda. Segundo a senadora Kátia Abreu (TO), que deixou o DEM para fundar o PSD, a sigla já tem o apoio de 30 deputados e dois senadores.
Para o PPS, o TSE incluiu indevidamente, entre as justificativas para que um parlamentar deixe a legenda pela qual foi eleito, a criação de novo partido. O PPS irá argumentar que a inclusão dessa possibilidade fere o princípio da fidelidade partidária.
- O PSD, na prática, está servindo como um janela do adesismo, da traição - diz o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP).
FONTE: O GLOBO
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