DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Tão logo foi divulgada mais uma pesquisa de intenção de voto, os tucanos fizeram circular que não esperavam o resultado e que seus levantamentos internos indicam outra realidade. E aguardam novas pesquisas.
O fato é que José Serra se aproxima do início oficial da campanha presidencial numa situação desconfortável. Seu plano de voo era chegar nessa fase à frente de Dilma. No mínimo empatado.Pois bem, o resultado do Ibope mostrou exatamente o contrário. Dilma com 40%, Serra com 35% e Marina com 9%. Isso depois que o PSDB assumiu a tão criticada tática petista e fez propaganda eleitoral explícita de Serra na TV.
Ou seja, algo deu errado. Primeiro, os tucanos não contavam com a estratégia petista de usar os programas regionais como vacina. Depois, não conseguiram criar notícias positivas para seu candidato -nem negativas para Dilma.
A pesquisa indica que a história do dossiê contra Serra, fabricado por pessoas ligadas à pré-campanha de Dilma, não tirou votos da candidata petista. E que insistir na tecla da fuga de debates ainda não funcionou a contento.
A nova queda nas pesquisas vem num momento ruim, na reta final do fechamento de alianças estaduais ainda indefinidas. Confirmado por novas pesquisas, o resultado pode estimular defecções de última hora na seara tucana.
O maior receio tucano é o PP desistir da já anunciada neutralidade e apoiar oficialmente Dilma, engrossando ainda mais o tempo de TV da petista. Sem falar nas ameaças de prefeitos democratas de apoiar a candidata de Lula.
Tudo perdido para os tucanos? Claro que não, ainda virá a fase dos programas de TV e dos debates.
O retrato do momento, porém, mostra que a missão do PSDB será garantir o segundo turno. E aí, sim, apostar na comparação direta entre as duas candidaturas e suas propostas, coisa que fica diluída no primeiro round.
BRASÍLIA - Tão logo foi divulgada mais uma pesquisa de intenção de voto, os tucanos fizeram circular que não esperavam o resultado e que seus levantamentos internos indicam outra realidade. E aguardam novas pesquisas.
O fato é que José Serra se aproxima do início oficial da campanha presidencial numa situação desconfortável. Seu plano de voo era chegar nessa fase à frente de Dilma. No mínimo empatado.Pois bem, o resultado do Ibope mostrou exatamente o contrário. Dilma com 40%, Serra com 35% e Marina com 9%. Isso depois que o PSDB assumiu a tão criticada tática petista e fez propaganda eleitoral explícita de Serra na TV.
Ou seja, algo deu errado. Primeiro, os tucanos não contavam com a estratégia petista de usar os programas regionais como vacina. Depois, não conseguiram criar notícias positivas para seu candidato -nem negativas para Dilma.
A pesquisa indica que a história do dossiê contra Serra, fabricado por pessoas ligadas à pré-campanha de Dilma, não tirou votos da candidata petista. E que insistir na tecla da fuga de debates ainda não funcionou a contento.
A nova queda nas pesquisas vem num momento ruim, na reta final do fechamento de alianças estaduais ainda indefinidas. Confirmado por novas pesquisas, o resultado pode estimular defecções de última hora na seara tucana.
O maior receio tucano é o PP desistir da já anunciada neutralidade e apoiar oficialmente Dilma, engrossando ainda mais o tempo de TV da petista. Sem falar nas ameaças de prefeitos democratas de apoiar a candidata de Lula.
Tudo perdido para os tucanos? Claro que não, ainda virá a fase dos programas de TV e dos debates.
O retrato do momento, porém, mostra que a missão do PSDB será garantir o segundo turno. E aí, sim, apostar na comparação direta entre as duas candidaturas e suas propostas, coisa que fica diluída no primeiro round.
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