Senador mineiro vai usar a TV e o rádio para iniciar a aproximação com o eleitorado do pais
Isabella Lacerda
Começa oficialmente hoje o trabalho do senador e pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto em 2014, Aécio Neves, como presidente nacional do partido. O primeiro passo é a aparição do tucano como estrela da inserção de televisão e rádio da legenda, em um discurso no qual se “apresenta” aos brasileiros e promete um contato mais próximo com a população.
No total, serão quatro dias com dez aparições de 30 segundos cada. E, no dia 30, também em cadeia nacional, dez minutos de discurso de apresentação do PSDB. “Ele vai aparecer conversando com as pessoas, mostrando a possibilidade de termos um Brasil melhor”, explica o presidente estadual do PSDB, Marcus Pestana. As imagens foram gravadas em diferentes cenários, incluindo a cidade de Belo Horizonte.
Outra estratégia do partido é impedir que a presidente Dilma Rousseff (PT) também aproveite a cadeia nacional de rádio e TV para pronunciamentos “eleitoreiros”. Pensando nisso, Pestana protocolou na Câmara dos Deputados projeto de lei que determina que no ano em que ocorrer eleições e até a data da sua realização fica proibido fazer pronunciamento fora do horário eleitoral, “salvo quando se tratar de matéria urgente”.
Outra tática em curso diz respeito à prometida modernização do PSDB. Ainda nesta semana, o senador mineiro pretende se reunir com profissionais de comunicação para implementar mudanças na política da área e, principalmente, no uso das redes sociais. A internet é vista como o melhor espaço para divulgar o nome do tucano e atingir, principalmente, o público jovem.
Análise. A avaliação dos tucanos mineiros sobre a eleição de Aécio à presidência nacional do PSDB foi que o encontro fechou “com chave de ouro” o primeiro passo parar uma candidatura em 2014.
Até mesmo alguns traços de resistência na ala paulista acabaram minimizados ontem. “Foi perfeito. A participação do ex-governador José Serra foi dentro da expectativa”, ressalta o deputado federal e nome próximo ao senador mineiro, Paulo Abi-Ackel.
Um dos pontos mais questionados após o encontro nacional em Brasília foi o fato de Serra não ter citado uma possível candidatura de Aécio em 2014. “Mas não era hora de falar de candidatura. Essa é uma questão que tem que ser dita pela militância, não pelos caciques políticos do PSDB”, finalizou o parlamentar.
Fonte: O Tempo (MG)
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