FAVELIZAÇÃO EXPÕE VULNERABILIDADE, DIZ ALBA
Para a socióloga Alba Zaluar, não há dúvida: favelização é problema, não solução. Na opinião da especialista, o que para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é classificado como "sub-normal", deveria chamar-se "sub-legal".
– As pessoas estão muito vulneráveis, podem ser expulsas a qualquer momento – explica a socióloga. – Criou-se um mobiliário para traficantes e policiais corruptos, que, na verdade, são extensão dos grupos de extorsão e extermínio. Tem que haver solução para a ocupação do espaço a título de propriedade.
Dados do Censo Demográfico do IBGE, nos anos de 1960 e 2000, mostram que o crescimento populacional nas favelas do município foi superior ao do asfalto.
O número habitantes nas favelas era de 335.063, em 60, passou para 1.092.476, em 2000. Crescimento de 3,3%. A contagem de habitantes fora das favelas foi de 1.910.145, em 60, para 4.765.428 em 40 anos: variação de 2,5%.
– Com os espaços urbanos nas favelas cada vez mais povoados, os moradores perderam lugar para discussão – conta Alba.
Estudo do Instituto Pereira Passos (IPP) revelou o impacto do crescimento demográfico no território ocupado: a ampliação das favelas chegou a 1.435.877 metros quadrados, entre 1999 e 2004. Das 750 favelas, 356 (47,47%) tiveram crescimento de área; 351 (46,80%) não alteraram suas áreas; e 43 (5,73%) tiveram suas áreas reduzidas, segundo diz o IPP.
Para a socióloga Alba Zaluar, não há dúvida: favelização é problema, não solução. Na opinião da especialista, o que para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é classificado como "sub-normal", deveria chamar-se "sub-legal".
– As pessoas estão muito vulneráveis, podem ser expulsas a qualquer momento – explica a socióloga. – Criou-se um mobiliário para traficantes e policiais corruptos, que, na verdade, são extensão dos grupos de extorsão e extermínio. Tem que haver solução para a ocupação do espaço a título de propriedade.
Dados do Censo Demográfico do IBGE, nos anos de 1960 e 2000, mostram que o crescimento populacional nas favelas do município foi superior ao do asfalto.
O número habitantes nas favelas era de 335.063, em 60, passou para 1.092.476, em 2000. Crescimento de 3,3%. A contagem de habitantes fora das favelas foi de 1.910.145, em 60, para 4.765.428 em 40 anos: variação de 2,5%.
– Com os espaços urbanos nas favelas cada vez mais povoados, os moradores perderam lugar para discussão – conta Alba.
Estudo do Instituto Pereira Passos (IPP) revelou o impacto do crescimento demográfico no território ocupado: a ampliação das favelas chegou a 1.435.877 metros quadrados, entre 1999 e 2004. Das 750 favelas, 356 (47,47%) tiveram crescimento de área; 351 (46,80%) não alteraram suas áreas; e 43 (5,73%) tiveram suas áreas reduzidas, segundo diz o IPP.
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