A gestão do Governo Estadual do Rio de Janeiro apresenta semelhanças com as contradições do Governo Federal. Falta um ano da atual gestão e a burguesia fluminense convive em plena harmonia com as lideranças dos trabalhadores da Indústria. Observamos que não há diferenças entre os dirigentes sindicais dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (CTB), de Volta Redonda (Força Sindical), de Niterói e arredores (CUT) porque todos fazem parte de uma mesma ordem política do continuísmo que se faz pela conciliação.
Uma revolução passiva sem pressão das classes subalternas é o legado da atual gestão do Governo Estadual que reinventou o PMDB local numa concepção “neochaguista”. Diante da cooptação das lideranças políticas locais através de cargos públicos ou pelo adesismo de uma esquerda pragmática. A viabilidade desse programa político reformador burguês no Rio de Janeiro é sustentada não só pelo Governo Federal, mas também na ausência de uma oposição fluminense que tenha análise da conjuntura.
As forças oposicionistas do Rio de Janeiro estão paralisadas pela falta da reflexão política. Essa paralisação é uma avenida aberta para possíveis cooptações de seus setores mais fisiológicos que observam a política na lógica eleitoral. O vazio político pode ser ocupado pelas forças políticas da gestão anterior que já aderiu ao “lulismo”. O atual pré-candidato do PR é uma releitura do “amaralismo” fluminense com alianças nas novas camadas médias de economia autônoma que vivem o boom do calvinismo do Rio de Janeiro.
As forças oposicionistas não fortalecem uma alternativa democrática a medida que estabelecem uma leitura pouco ousada com a conjuntura nacional. Não se vinculam diretamente com o debate político nacional como se o Rio de Janeiro fosse secundário na disputa presidencial. Assim, não há ainda uma política que consolide um “palanque de oposição” no Rio de Janeiro, pois não há uma política que se faça na dependência de nomes ou “cálculos” de viabilidade eleitoral.
Vivemos um momento em que a oposição fluminense deve reconstruir o “centro democrático” para que a política de desenvolvimento industrial seja conduzida de forma mais fraterna entre as classes sociais. A divisão política das forças do Segundo Turno nas eleições da capital de 2008 não acrescenta nada na consolidação de uma radicalização da participação democrática. O Rio de Janeiro é singular na política nacional. Por isso, deve ser singular na forma de organizar as forças de oposição em forma de aliança. O núcleo PSDB, DEM, PPS deve e pode ser ampliado por uma política que demonstre que o continuísmo estadual não fará bem a democracia.
A grande política para o Rio de Janeiro deve ser uma Aliança Democrática por um Rio de Janeiro melhor na transparência política dos cargos públicos indicados. A presença da sociedade é fundamental na campanha para que renove a cultura política no estado do Rio de Janeiro e fortaleça um crescimento econômico ecologicamente sustentável. Por isso, há nomes de destaque na oposição fluminense na pré-campanha ao Senado tanto no DEM quanto no PV.
Agora, é o momento de consolidar essa alternativa com a viabilização de um nome ao Governo Estadual que unifique as forças democráticas. O PPS pode contribuir com essa grande política desde logo, pois passa por um processo de reformulação de seus quadros políticos no Rio de Janeiro.
Uma revolução passiva sem pressão das classes subalternas é o legado da atual gestão do Governo Estadual que reinventou o PMDB local numa concepção “neochaguista”. Diante da cooptação das lideranças políticas locais através de cargos públicos ou pelo adesismo de uma esquerda pragmática. A viabilidade desse programa político reformador burguês no Rio de Janeiro é sustentada não só pelo Governo Federal, mas também na ausência de uma oposição fluminense que tenha análise da conjuntura.
As forças oposicionistas do Rio de Janeiro estão paralisadas pela falta da reflexão política. Essa paralisação é uma avenida aberta para possíveis cooptações de seus setores mais fisiológicos que observam a política na lógica eleitoral. O vazio político pode ser ocupado pelas forças políticas da gestão anterior que já aderiu ao “lulismo”. O atual pré-candidato do PR é uma releitura do “amaralismo” fluminense com alianças nas novas camadas médias de economia autônoma que vivem o boom do calvinismo do Rio de Janeiro.
As forças oposicionistas não fortalecem uma alternativa democrática a medida que estabelecem uma leitura pouco ousada com a conjuntura nacional. Não se vinculam diretamente com o debate político nacional como se o Rio de Janeiro fosse secundário na disputa presidencial. Assim, não há ainda uma política que consolide um “palanque de oposição” no Rio de Janeiro, pois não há uma política que se faça na dependência de nomes ou “cálculos” de viabilidade eleitoral.
Vivemos um momento em que a oposição fluminense deve reconstruir o “centro democrático” para que a política de desenvolvimento industrial seja conduzida de forma mais fraterna entre as classes sociais. A divisão política das forças do Segundo Turno nas eleições da capital de 2008 não acrescenta nada na consolidação de uma radicalização da participação democrática. O Rio de Janeiro é singular na política nacional. Por isso, deve ser singular na forma de organizar as forças de oposição em forma de aliança. O núcleo PSDB, DEM, PPS deve e pode ser ampliado por uma política que demonstre que o continuísmo estadual não fará bem a democracia.
A grande política para o Rio de Janeiro deve ser uma Aliança Democrática por um Rio de Janeiro melhor na transparência política dos cargos públicos indicados. A presença da sociedade é fundamental na campanha para que renove a cultura política no estado do Rio de Janeiro e fortaleça um crescimento econômico ecologicamente sustentável. Por isso, há nomes de destaque na oposição fluminense na pré-campanha ao Senado tanto no DEM quanto no PV.
Agora, é o momento de consolidar essa alternativa com a viabilização de um nome ao Governo Estadual que unifique as forças democráticas. O PPS pode contribuir com essa grande política desde logo, pois passa por um processo de reformulação de seus quadros políticos no Rio de Janeiro.
*Militante do PPS-Campo Grande-RJ. Suplente do Conselho de Ética do Diretório Municipal do Rio de Janeiro. Mestre em Sociologia – UFRuralRJ.
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