DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, o 4º Congresso do partido, de hoje a sábado, em Brasília, vai ser um "happening" -em bom português, um oba-oba para Dilma Rousseff.
Mas há uma névoa sobre esse clima de festa: o presidente do PMDB e da Câmara, Michel Temer, ameaça não botar os pés ali. Ou seja, o congresso pode virar um noivado sem o noivo.
"Com tantas pendências, como ir a um ato como esse? Antes, precisamos resolver a vida do Hélio Costa [Minas], do Geddel [Bahia], do Jader [Pará] e, agora, até manter o Cabral [Rio]", me disse Temer ontem, relacionando os atritos PMDB-PT nos Estados e confirmando o ciúme do namorico do PT com Garotinho (PR), que estremece a reeleição de Sérgio Cabral.
O quase noivo não parecia nada apaixonado. Ao contrário, mostrou-se aflito para pressionar Dilma e seus padrinhos a favor das candidaturas do PMDB, por uma conta aritmética simples: sem esses Estados peso-pesados, adeus aliança, noivado e casamento com o PT.
Os votos deles são decisivos para selar o casório na convenção peemedebista de junho. Além disso, há dois outros motivos para Temer temer (eta construção infame!) dar as caras no Congresso e preferir enviar "um ofício" (?!) de congratulações para Dilma.
Um é o constrangimento, já que, dia sim, outro também, saem notinhas maliciosas sobre o flerte da noiva com um outro vice, Henrique Meirelles, do BC. O segundo é o risco de ser recebido debaixo de vaia pela base petista.
Afinal, serão 1.350 delegados, mais simpatizantes, curiosos e adesistas. Que líderes conseguem segurar convidados desse tipo? Os mesmos que não seguram a candidatura de Meirelles a vice? Lula que se vire para levar Temer ao congresso até sábado e o PMDB ao altar nas convenções de junho.
Não precisa dar os dedos, mas é bom já dar as alianças e os anéis.
BRASÍLIA - Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, o 4º Congresso do partido, de hoje a sábado, em Brasília, vai ser um "happening" -em bom português, um oba-oba para Dilma Rousseff.
Mas há uma névoa sobre esse clima de festa: o presidente do PMDB e da Câmara, Michel Temer, ameaça não botar os pés ali. Ou seja, o congresso pode virar um noivado sem o noivo.
"Com tantas pendências, como ir a um ato como esse? Antes, precisamos resolver a vida do Hélio Costa [Minas], do Geddel [Bahia], do Jader [Pará] e, agora, até manter o Cabral [Rio]", me disse Temer ontem, relacionando os atritos PMDB-PT nos Estados e confirmando o ciúme do namorico do PT com Garotinho (PR), que estremece a reeleição de Sérgio Cabral.
O quase noivo não parecia nada apaixonado. Ao contrário, mostrou-se aflito para pressionar Dilma e seus padrinhos a favor das candidaturas do PMDB, por uma conta aritmética simples: sem esses Estados peso-pesados, adeus aliança, noivado e casamento com o PT.
Os votos deles são decisivos para selar o casório na convenção peemedebista de junho. Além disso, há dois outros motivos para Temer temer (eta construção infame!) dar as caras no Congresso e preferir enviar "um ofício" (?!) de congratulações para Dilma.
Um é o constrangimento, já que, dia sim, outro também, saem notinhas maliciosas sobre o flerte da noiva com um outro vice, Henrique Meirelles, do BC. O segundo é o risco de ser recebido debaixo de vaia pela base petista.
Afinal, serão 1.350 delegados, mais simpatizantes, curiosos e adesistas. Que líderes conseguem segurar convidados desse tipo? Os mesmos que não seguram a candidatura de Meirelles a vice? Lula que se vire para levar Temer ao congresso até sábado e o PMDB ao altar nas convenções de junho.
Não precisa dar os dedos, mas é bom já dar as alianças e os anéis.
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