DEU NO BRASIL ECONÔMICO
A propaganda governamental tem se esmerado em apresentar a atual gestão como a responsável pelo bom momento vivido pela economia e pela mudança na qualidade de vida de parcelas significativas de nossa população, omitindo, no entanto, a razão essencial: foi a implantação do Plano Real, no governo Itamar Franco, que nos possibilitou vencer o processo de hiperinflação, que então vivíamos, e criou as bases para a estruturação de uma moeda com efetivo poder de compra e respeitabilidade internacional.
Em um delicado momento de nossa vida política, após o impeachment de Fernando Collor, Itamar Franco conseguiu não apenas superar as turbulências do momento que ameaçavam o próprio processo democrático, como estabeleceu as bases domais bem sucedido plano de estabilização econômica de nossa história, reduzindo a inflação, ampliando o poder de compra da população e remodelando os setores econômicos nacionais.
Para tanto, o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, adotou uma série de providências, como a desindexação da economia, visando interromper o ciclo vicioso de corrigir valores futuros pela inflação passada. Aumentou a capacidade de investimento do Estado, ao elaborar um ambicioso processo de privatização.
A troca da propriedade de grandes empresas brasileiras eliminou a obrigação pública de financiar investimentos, que era efetuado por meio da emissão de moeda sem lastro, que causavam e realimentavama inflação.
Ademais, foramas privatizações que possibilitaram a modernização de tais empresas cominvestimentos privados, ampliando a disponibilidade de serviços oferecidos à população. A aquisição de telefones celulares hoje por todos é tão somente a partemais visível desse processo.
A par dessas medidas, uma política fiscal dura com cortes de despesas e aumento percentual dos impostos federais dotou o Estado da capacidade de fazer frente às necessidades de investimentos, principalmente em educação, saúde e infraestrutura, paralisados há muito pela espiral inflacionária.
Mais dois aspectos devem ser destacados para o sucesso do Real: a abertura de nossa economia, graças à gradual redução de tarifas de importação e facilitação da prestação de serviços internacionais, que propiciou o aperfeiçoamento da indústria nacional, expondo-a à concorrência, o que permitiu o aumento da produção no longo prazo.
Essa oferta maior de produtos tenderia a acarretar uma baixa nos preços. Por fim, uma restritiva política monetária com aumento da taxa básica de juros e da taxa de depósito compulsório dos bancos, visando diminuir o fluxo financeiro, em um primeiro momento, e fortalecer o sistema financeiro nacional, posteriormente.
Todas essas medidas tiverama oposiçãomilitante do PT, que à época chamava o Plano Real de “estelionato eleitoral”. Mas fo ram precisamente tais medidas que dotaram o país não apenas de uma moeda, mas de um futuro, que estamos vivenciando hoje.
Nossa tarefa é avançar no sentido de reformas estruturantes para que o Brasil, vencidas as irresponsabilidades do atual governo, possa mais!
A propaganda governamental tem se esmerado em apresentar a atual gestão como a responsável pelo bom momento vivido pela economia e pela mudança na qualidade de vida de parcelas significativas de nossa população, omitindo, no entanto, a razão essencial: foi a implantação do Plano Real, no governo Itamar Franco, que nos possibilitou vencer o processo de hiperinflação, que então vivíamos, e criou as bases para a estruturação de uma moeda com efetivo poder de compra e respeitabilidade internacional.
Em um delicado momento de nossa vida política, após o impeachment de Fernando Collor, Itamar Franco conseguiu não apenas superar as turbulências do momento que ameaçavam o próprio processo democrático, como estabeleceu as bases domais bem sucedido plano de estabilização econômica de nossa história, reduzindo a inflação, ampliando o poder de compra da população e remodelando os setores econômicos nacionais.
Para tanto, o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, adotou uma série de providências, como a desindexação da economia, visando interromper o ciclo vicioso de corrigir valores futuros pela inflação passada. Aumentou a capacidade de investimento do Estado, ao elaborar um ambicioso processo de privatização.
A troca da propriedade de grandes empresas brasileiras eliminou a obrigação pública de financiar investimentos, que era efetuado por meio da emissão de moeda sem lastro, que causavam e realimentavama inflação.
Ademais, foramas privatizações que possibilitaram a modernização de tais empresas cominvestimentos privados, ampliando a disponibilidade de serviços oferecidos à população. A aquisição de telefones celulares hoje por todos é tão somente a partemais visível desse processo.
A par dessas medidas, uma política fiscal dura com cortes de despesas e aumento percentual dos impostos federais dotou o Estado da capacidade de fazer frente às necessidades de investimentos, principalmente em educação, saúde e infraestrutura, paralisados há muito pela espiral inflacionária.
Mais dois aspectos devem ser destacados para o sucesso do Real: a abertura de nossa economia, graças à gradual redução de tarifas de importação e facilitação da prestação de serviços internacionais, que propiciou o aperfeiçoamento da indústria nacional, expondo-a à concorrência, o que permitiu o aumento da produção no longo prazo.
Essa oferta maior de produtos tenderia a acarretar uma baixa nos preços. Por fim, uma restritiva política monetária com aumento da taxa básica de juros e da taxa de depósito compulsório dos bancos, visando diminuir o fluxo financeiro, em um primeiro momento, e fortalecer o sistema financeiro nacional, posteriormente.
Todas essas medidas tiverama oposiçãomilitante do PT, que à época chamava o Plano Real de “estelionato eleitoral”. Mas fo ram precisamente tais medidas que dotaram o país não apenas de uma moeda, mas de um futuro, que estamos vivenciando hoje.
Nossa tarefa é avançar no sentido de reformas estruturantes para que o Brasil, vencidas as irresponsabilidades do atual governo, possa mais!
Roberto Freire é presidente do Partido Popular Socialista (PPS)
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