segunda-feira, 29 de junho de 2009

No encontro do PPS/SP Serra critica o PT

DEU NO VALOR ECONÔMICO

Na tentativa de garantir alianças com vistas às próximas eleições, o governador José Serra (PSDB-SP), disse ontem em discurso no 16º Congresso Estadual do PPS, em Jaguariúna (134 km de São Paulo), que fará "o possível para atender os pedidos dos prefeitos do PPS" no Estado.
Serra e o presidente nacional do PPS, o ex-deputado federal Roberto Freire, usaram o encontro para criticar o governo federal e o Partido dos Trabalhadores.

"O PT usa o governo como se fosse propriedade privada. Quando o PT foi para o governo, incorporou esse patrimonialismo do partido. Em São Paulo, não existe este loteamento governamental, ao contrário do governo federal", disse o governador. Roberto Freire afirmou que "o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] não anda no país, o que anda é a corrupção".

Além de Serra, participaram do congresso o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o ex-governador e secretário estadual Geraldo Alckmin (Desenvolvimento), e o secretário estadual Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil). Cerca de 300 representantes do PPS estadual estavam no evento, entre prefeitos, secretários e vereadores.

Serra e Kassab não chegaram a se encontrar. Ambos permaneceram menos de uma hora no congresso. Membros da Executiva do PPS disseram que a presença dos dois no evento reforça ainda mais a intenção de uma possível aliança entre as duas siglas nas eleições de 2010.

Durante discurso, Serra disse ainda que conseguiu mudar a data do congresso do PPS -que estava marcado para a semana passada- para que pudesse participar. O governador contou que fez o pedido ao presidente do Diretório Estadual do PPS, deputado estadual David Zaia, porque estaria em viagem na data anterior.

Serra também usou parte de seu discurso para enaltecer obras do governo estadual. O governador ficou cerca de 45 minutos no evento e deixou o local de helicóptero por volta das 14h30.

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