Eliane Cantanhêde
DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Quem entra na "galeria de presidentes" do site do Senado encontra o texto "À guisa de introdução", com quatro páginas, citações de Machado de Assis, Rui Barbosa, Visconde de Abaeté e por aí afora. Seus melhores momentos:
"O Senado, no curso de sua rica história, no Império e na República, jamais faltou ao país";
"O tema da austeridade no trato da coisa pública foi uma constante na história do Senado";
"O Senado Federal é uma escola onde se consolidam os líderes e também onde se formam líderes";
"Ao se cotejar essas vidas singulares de nossa história [a dos presidentes do Senado em 180 anos], encontramos inúmeros exemplos de relevo ao interesse público e mesmo de desprendimento pessoal, para além de qualquer vaidade";
"Muitos serão os presidentes que irão clamar por justiça, por igualdade de direitos, por liberdade (...). E a liberdade é tema recorrente no plenário do Senado";
"Invariavelmente, todos os presidentes deixam a marca de sua personalidade e individualidade";
"O presidente José Sarney, com sua peculiar lucidez, na abertura da 50ª Legislatura [15/2/1995], disse que "o Congresso nunca faltou ao Brasil. Aqui nasceu o país"";
"Sinto ser oportuno dedicar uma palavra ao processo de modernização por que passa o Senado nesta alvorada do século 21";
"Nos últimos dez anos, o Senado tem enfrentado o que poderíamos chamar de os desafios do futuro: avançar nos rumos da democracia representativa, da interação dos trabalhos parlamentares, o aproveitamento exaustivo dos meios tecnológicos da informática e das telecomunicações para a excelência qualitativa de sua função".
Quem assina? Agaciel da Silva Maia, então diretor-geral do Senado, hoje exonerado da função e sob investigação envolvendo contas sigilosas, atos secretos e casarões muitíssimo vistosos, mas não declarados. Os "desafios do futuro" renderam-lhe ótimos dividendos.
DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Quem entra na "galeria de presidentes" do site do Senado encontra o texto "À guisa de introdução", com quatro páginas, citações de Machado de Assis, Rui Barbosa, Visconde de Abaeté e por aí afora. Seus melhores momentos:
"O Senado, no curso de sua rica história, no Império e na República, jamais faltou ao país";
"O tema da austeridade no trato da coisa pública foi uma constante na história do Senado";
"O Senado Federal é uma escola onde se consolidam os líderes e também onde se formam líderes";
"Ao se cotejar essas vidas singulares de nossa história [a dos presidentes do Senado em 180 anos], encontramos inúmeros exemplos de relevo ao interesse público e mesmo de desprendimento pessoal, para além de qualquer vaidade";
"Muitos serão os presidentes que irão clamar por justiça, por igualdade de direitos, por liberdade (...). E a liberdade é tema recorrente no plenário do Senado";
"Invariavelmente, todos os presidentes deixam a marca de sua personalidade e individualidade";
"O presidente José Sarney, com sua peculiar lucidez, na abertura da 50ª Legislatura [15/2/1995], disse que "o Congresso nunca faltou ao Brasil. Aqui nasceu o país"";
"Sinto ser oportuno dedicar uma palavra ao processo de modernização por que passa o Senado nesta alvorada do século 21";
"Nos últimos dez anos, o Senado tem enfrentado o que poderíamos chamar de os desafios do futuro: avançar nos rumos da democracia representativa, da interação dos trabalhos parlamentares, o aproveitamento exaustivo dos meios tecnológicos da informática e das telecomunicações para a excelência qualitativa de sua função".
Quem assina? Agaciel da Silva Maia, então diretor-geral do Senado, hoje exonerado da função e sob investigação envolvendo contas sigilosas, atos secretos e casarões muitíssimo vistosos, mas não declarados. Os "desafios do futuro" renderam-lhe ótimos dividendos.
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