Luiza Damé e Gerson Camarotti
DEU EM O GLOBO
Embora em meio à crise no Senado, assessoria do Planalto diz que conversa girou sobre Venezuela e Mercosul
BRASÍLIA.O presidente Lula recebeu na noite de anteontem, em seu gabinete e sem divulgação na agenda oficial, o senador Fernando Collor (PTB-AL) — que, na véspera, fizera uma defesa veemente do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com ataques raivosos ao senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Setores do PT consideraram inoportuno o encontro de Lula com Collor no CCBB, sede provisória da Presidência da República.
Alguns desses petistas teriam tratado com o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, sobre a inconveniência do encontro. Um dos que teriam se manifestado dessa forma foi a líder Ideli Salvati (PT-SC).
A alegação de auxiliares do presidente Lula é que, embora a audiência não constasse da agenda, o encontro estava previsto há 15 dias, e não podia ser desmarcado. Oficialmente, os dois conversaram sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, defendida por Lula, mas combatida com veemência por Collor. Lula quer convencer Collor a mudar de posição e votar a favor do ingresso da Venezuela no Mercosul.
Além de Collor, Lula conversou na noite de anteontem com o presidente da Câmara, Michel Temer (SP). A avaliação no Planalto era que a situação no Senado estava mais tranquila em relação à segunda-feira, quando os senadores pró e contra Sarney trocaram graves acusações no plenário.
Na segunda-feira, ao rebater discurso de Simon contra Sarney, Collor ameaçou revelar dados sobre a vida do senador gaúcho, quando considerasse oportuno. Ontem, Collor se negou a dar entrevista. Simon quer que ele seja ouvido pela corregedoria.
Mas a interpelação que ele apresentou precisa ser refeita, porque não atendeu a critérios do regimento.
Anteontem, quando deixava o Senado, Collor foi perguntado por equipes de TV sobre o que achava de Simon ter apresentado interpelação contra ele.
— Manda ele ir... — disse Collor, entrando no carro
DEU EM O GLOBO
Embora em meio à crise no Senado, assessoria do Planalto diz que conversa girou sobre Venezuela e Mercosul
BRASÍLIA.O presidente Lula recebeu na noite de anteontem, em seu gabinete e sem divulgação na agenda oficial, o senador Fernando Collor (PTB-AL) — que, na véspera, fizera uma defesa veemente do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com ataques raivosos ao senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Setores do PT consideraram inoportuno o encontro de Lula com Collor no CCBB, sede provisória da Presidência da República.
Alguns desses petistas teriam tratado com o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, sobre a inconveniência do encontro. Um dos que teriam se manifestado dessa forma foi a líder Ideli Salvati (PT-SC).
A alegação de auxiliares do presidente Lula é que, embora a audiência não constasse da agenda, o encontro estava previsto há 15 dias, e não podia ser desmarcado. Oficialmente, os dois conversaram sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, defendida por Lula, mas combatida com veemência por Collor. Lula quer convencer Collor a mudar de posição e votar a favor do ingresso da Venezuela no Mercosul.
Além de Collor, Lula conversou na noite de anteontem com o presidente da Câmara, Michel Temer (SP). A avaliação no Planalto era que a situação no Senado estava mais tranquila em relação à segunda-feira, quando os senadores pró e contra Sarney trocaram graves acusações no plenário.
Na segunda-feira, ao rebater discurso de Simon contra Sarney, Collor ameaçou revelar dados sobre a vida do senador gaúcho, quando considerasse oportuno. Ontem, Collor se negou a dar entrevista. Simon quer que ele seja ouvido pela corregedoria.
Mas a interpelação que ele apresentou precisa ser refeita, porque não atendeu a critérios do regimento.
Anteontem, quando deixava o Senado, Collor foi perguntado por equipes de TV sobre o que achava de Simon ter apresentado interpelação contra ele.
— Manda ele ir... — disse Collor, entrando no carro
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