Eleitores vão às urnas no domingo escolher novo presidente de Honduras.
Brasil não fará novos contatos para tentar impedir eleição no país, diz.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, descartou nesta quinta-feira (26) a possibilidade de o Brasil mudar de posição e reconhecer o resultado da eleição presidencial de Honduras, marcada para o próximo domingo (29).
“O que posso dizer é que a posição brasileira não mudou, não há razões para que ela mude e o governo brasileiro não vai reconhecer governo eleito em Honduras”, salientou.
O Brasil sempre defendeu que o governo interino, comandado pelo presidente Roberto Michelleti, deixasse o poder e que o presidente deposto, Manuel Zelaya, retomasse a presidência e assumisse o compromisso de não concorrer à eleição deste domingo, mas as negociações comandadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) não resultaram em acordo nesse sentido. Zelaya continua abrigado na embaixada brasileira.
Segundo Baumbach, não há prazo para que o presidente deposto deixe a embaixada brasileira em Honduras, onde está abrigado desde 21 de setembro. “O problema, como já disseram outras autoridades brasileiras, não é a estadia do presidente Zelaya na embaixada, o problema é ele estar fora do palácio de governo”, afirmou.
Baumbach disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter diálogos com presidentes da Cúpula dos Países Ibero-Americanos, em Lisboa, em Portugal, nesse final de semana. Contudo, o porta-voz disse que o Brasil não trabalhará para que seja feito algum tipo de comunicado oficial dos chefes de estado sobre a questão.
Ele descartou também novas gestões do governo brasileiro junto à OEA ou outros países para que as eleições hondurenhas sejam adiadas. “O Brasil não pretende fazer novas propostas ou gestões sobre as eleições em Honduras. Não se prevê nenhuma nova ação nesse momento”, comentou.
Brasil não fará novos contatos para tentar impedir eleição no país, diz.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, descartou nesta quinta-feira (26) a possibilidade de o Brasil mudar de posição e reconhecer o resultado da eleição presidencial de Honduras, marcada para o próximo domingo (29).
“O que posso dizer é que a posição brasileira não mudou, não há razões para que ela mude e o governo brasileiro não vai reconhecer governo eleito em Honduras”, salientou.
O Brasil sempre defendeu que o governo interino, comandado pelo presidente Roberto Michelleti, deixasse o poder e que o presidente deposto, Manuel Zelaya, retomasse a presidência e assumisse o compromisso de não concorrer à eleição deste domingo, mas as negociações comandadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) não resultaram em acordo nesse sentido. Zelaya continua abrigado na embaixada brasileira.
Segundo Baumbach, não há prazo para que o presidente deposto deixe a embaixada brasileira em Honduras, onde está abrigado desde 21 de setembro. “O problema, como já disseram outras autoridades brasileiras, não é a estadia do presidente Zelaya na embaixada, o problema é ele estar fora do palácio de governo”, afirmou.
Baumbach disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter diálogos com presidentes da Cúpula dos Países Ibero-Americanos, em Lisboa, em Portugal, nesse final de semana. Contudo, o porta-voz disse que o Brasil não trabalhará para que seja feito algum tipo de comunicado oficial dos chefes de estado sobre a questão.
Ele descartou também novas gestões do governo brasileiro junto à OEA ou outros países para que as eleições hondurenhas sejam adiadas. “O Brasil não pretende fazer novas propostas ou gestões sobre as eleições em Honduras. Não se prevê nenhuma nova ação nesse momento”, comentou.
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