Da Reuters
Por Parisa Hafezi
TEERÃ (Reuters) - O Irã prometeu "não demonstrar misericórdia" em relação às manifestações da oposição, vistas como uma ameaça à segurança nacional, disse uma fonte judicial na terça-feira, um dia depois de milhares de estudantes realizarem passeatas contra o governo.
A segunda-feira foi o Dia do Estudante, em homenagem a três jovens mortos durante o regime do xá. Mas muitos aproveitaram a data para realizar o maior protesto dos últimos meses contra o governo, duramente reprimido pelas forças de segurança com cassetetes e gás lacrimogêneo.
"De agora em diante, não iremos demonstra misericórdia com relação a quem age contra a segurança nacional. Estes serão confrontados com firmeza", disse o promotor Gholamhossein Mohseni-Ejei, segundo a agência oficial de notícias Irna.
Os protestos desta semana, embora menores, ecoam as manifestações ocorridas depois da eleição presidencial de junho, que segundo a oposição foi fraudada. Desta vez, porém, a atmosfera parecia mais radical, com gritos contra o regime clerical, e não só contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Analistas dizem que os estudantes representam um bastião de apoio ao líder oposicionista Mirhossein Mousavi.
Por Parisa Hafezi
TEERÃ (Reuters) - O Irã prometeu "não demonstrar misericórdia" em relação às manifestações da oposição, vistas como uma ameaça à segurança nacional, disse uma fonte judicial na terça-feira, um dia depois de milhares de estudantes realizarem passeatas contra o governo.
A segunda-feira foi o Dia do Estudante, em homenagem a três jovens mortos durante o regime do xá. Mas muitos aproveitaram a data para realizar o maior protesto dos últimos meses contra o governo, duramente reprimido pelas forças de segurança com cassetetes e gás lacrimogêneo.
"De agora em diante, não iremos demonstra misericórdia com relação a quem age contra a segurança nacional. Estes serão confrontados com firmeza", disse o promotor Gholamhossein Mohseni-Ejei, segundo a agência oficial de notícias Irna.
Os protestos desta semana, embora menores, ecoam as manifestações ocorridas depois da eleição presidencial de junho, que segundo a oposição foi fraudada. Desta vez, porém, a atmosfera parecia mais radical, com gritos contra o regime clerical, e não só contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Analistas dizem que os estudantes representam um bastião de apoio ao líder oposicionista Mirhossein Mousavi.
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