DEU EM O GLOBO
Em 2009, 212 milhões ficaram sem trabalho e 1,5 bilhão em emprego precário
Vivian Oswald
BRASÍLIA. No rastro da maior crise desde 1929, o mundo registrou no ano passado o maior número de desempregados: 212 milhões. É mais do que um Brasil de pessoas sem trabalho e um aumento sem precedentes de 34 milhões em relação a 2007. O percentual de trabalhadores com empregos vulneráveis (soma de trabalhadores familiares e por conta própria) no mundo supera 1,5 bilhão de pessoas, ou mais da metade (50,6%) da força de trabalho global.
Estima-se que o total de pessoas com empregos vulneráveis tenha aumentado em mais de 110 milhões em 2009. O relatório diz ainda que o número de jovens desempregados subiu em 10,2 milhões em 2009 — a maior alta desde 1991 — e corresponde a um terço do contingente que foi parar na rua no período.
— Na hora em que o Fórum Econômico Mundial se reúne em Davos, fica claro que a prioridade política hoje é evitar que a recuperação econômica venha sem trabalho — diz o diretorgeral da OIT, Juan Somavia A OIT estima que em 2010 o desemprego ainda será uma pedra no sapato das economias globais, com mais três milhões de desocupados. O estudo aponta que, apesar de as economias terem dado sinais de reação em 2009, os mercados de trabalho não acompanharam a retomada no mesmo ritmo. Os países desenvolvidos e a União Europeia (UE) registraram as maiores altas na taxa de desemprego.
Na América Latina, desemprego deve cair
“O colapso de um banco de investimento americano em 15 de setembro de 2008 disparou a paralisia no sistema financeiro global que se transformou em crise global econômica e de empregos e tomou conta do mundo em 2009. A crise se espalhou rapidamente, debilitando as economias, reduzindo a produtividade das empresas e pondo milhões para fora do mercado de trabalho”, diz o documento.
Mas na América Latina o ano será auspicioso, com a taxa de desemprego caindo de 8,2% para 8%. Para o mundo, a projeção é de ligeira baixa: de 6,6% para 6,5%. A OIT assinala que 633 milhões de trabalhadores e suas famílias viviam com menos de US$ 1,25 por dia em 2008, e outros 215 milhões estavam em risco de cair na pobreza em 2009. A taxa de desemprego na América Latina em 2007 foi de 7% e no mundo, 5,8%.
Em 2009, 212 milhões ficaram sem trabalho e 1,5 bilhão em emprego precário
Vivian Oswald
BRASÍLIA. No rastro da maior crise desde 1929, o mundo registrou no ano passado o maior número de desempregados: 212 milhões. É mais do que um Brasil de pessoas sem trabalho e um aumento sem precedentes de 34 milhões em relação a 2007. O percentual de trabalhadores com empregos vulneráveis (soma de trabalhadores familiares e por conta própria) no mundo supera 1,5 bilhão de pessoas, ou mais da metade (50,6%) da força de trabalho global.
Estima-se que o total de pessoas com empregos vulneráveis tenha aumentado em mais de 110 milhões em 2009. O relatório diz ainda que o número de jovens desempregados subiu em 10,2 milhões em 2009 — a maior alta desde 1991 — e corresponde a um terço do contingente que foi parar na rua no período.
— Na hora em que o Fórum Econômico Mundial se reúne em Davos, fica claro que a prioridade política hoje é evitar que a recuperação econômica venha sem trabalho — diz o diretorgeral da OIT, Juan Somavia A OIT estima que em 2010 o desemprego ainda será uma pedra no sapato das economias globais, com mais três milhões de desocupados. O estudo aponta que, apesar de as economias terem dado sinais de reação em 2009, os mercados de trabalho não acompanharam a retomada no mesmo ritmo. Os países desenvolvidos e a União Europeia (UE) registraram as maiores altas na taxa de desemprego.
Na América Latina, desemprego deve cair
“O colapso de um banco de investimento americano em 15 de setembro de 2008 disparou a paralisia no sistema financeiro global que se transformou em crise global econômica e de empregos e tomou conta do mundo em 2009. A crise se espalhou rapidamente, debilitando as economias, reduzindo a produtividade das empresas e pondo milhões para fora do mercado de trabalho”, diz o documento.
Mas na América Latina o ano será auspicioso, com a taxa de desemprego caindo de 8,2% para 8%. Para o mundo, a projeção é de ligeira baixa: de 6,6% para 6,5%. A OIT assinala que 633 milhões de trabalhadores e suas famílias viviam com menos de US$ 1,25 por dia em 2008, e outros 215 milhões estavam em risco de cair na pobreza em 2009. A taxa de desemprego na América Latina em 2007 foi de 7% e no mundo, 5,8%.
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