DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Os eleitores jovens, do sexo feminino e das Regiões Sul e Sudeste são os principais responsáveis pela vantagem de 7 pontos porcentuais de José Serra (PSDB) sobre Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem. O pré-candidato tucano tem 36% das intenções de voto, e a petista, 29%.
Pela primeira vez, o Ibope detectou um empate entre Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) - ambos aparecem com 8%. Nos últimos sete meses, Ciro perdeu metade de seus eleitores.
Em relação à pesquisa do mesmo instituto feita em março, os dois principais concorrentes apenas oscilaram 1 ponto - Serra para cima, Dilma para baixo. A diferença entre os dois passou de 5 para 7 pontos.
Mas, se na média nacional houve apenas uma leve oscilação, a pesquisa indica solavancos em duas regiões. No Sul, onde em março havia um empate técnico (36% para o tucano e 34% para a petista), Serra passou a liderar com 20 pontos de vantagem (43% a 23%). No Norte/Centro-Oeste ocorreu o inverso: o ex-governador de São Paulo liderava por 41% a 26%, e agora há um empate técnico (31% a 29%).
O Nordeste é a única região em que a ex-ministra lidera de forma isolada, com 38% a 28%. No Sudeste, ela perde por 41% a 26%.
A divisão do eleitorado por sexo mostra que o apoio a Dilma é significativamente menor entre as mulheres (26%) que entre os homens (33%). Serra, com 37% das preferências no eleitorado feminino, obtém 11 pontos de vantagem nessa faixa, enquanto empata tecnicamente com a rival no universo masculino (35% a 33%).
Outro reduto em que o tucano se destaca é o dos eleitores com 16 a 24 anos - nessa faixa, ele tem 41% das preferências, ante 27% para Dilma. É entre os eleitores de 40 a 49 anos que a petista obtém seu melhor resultado - chega a 31% das preferências, em situação de empate técnico com o adversário do PSDB (32%).
Serra lidera em todas as faixas de renda e tem seu melhor desempenho entre os entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos (38% a 24%).
Em um cenário sem a candidatura de Ciro Gomes, o pré-candidato do PSDB fica com 40%, à frente de Dilma (32%) e Marina (9%). Se um eventual segundo turno entre o tucano e a petista fosse realizado hoje, ele seria o vitorioso, com 46% contra 37%.
Os dois principais adversários estão muito próximos no quesito rejeição: 34% não admitem optar por Dilma e 32% não votariam em Serra de jeito nenhum.
Reação. "Se você me perguntar se eu fico contente por causa da pesquisa, claro que fico, mas estou preparado para a evolução das pesquisas consciente de que elas não decidem eleição", avaliou Serra, à noite, após entrevista ao telejornal SBT Brasil.
"Não acho que pesquisa seja referência sobre como a campanha deve ser dali para a frente", afirmou Dilma, em entrevista ao Brasil Urgente, na TV Bandeirantes. "Mas, se me falar que eu estou em cima ou embaixo na pesquisa, não vou brigar com o instituto. Vou respeitar."
Colaboraram Julia Duailibi e Flávia Tavares
Os eleitores jovens, do sexo feminino e das Regiões Sul e Sudeste são os principais responsáveis pela vantagem de 7 pontos porcentuais de José Serra (PSDB) sobre Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem. O pré-candidato tucano tem 36% das intenções de voto, e a petista, 29%.
Pela primeira vez, o Ibope detectou um empate entre Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) - ambos aparecem com 8%. Nos últimos sete meses, Ciro perdeu metade de seus eleitores.
Em relação à pesquisa do mesmo instituto feita em março, os dois principais concorrentes apenas oscilaram 1 ponto - Serra para cima, Dilma para baixo. A diferença entre os dois passou de 5 para 7 pontos.
Mas, se na média nacional houve apenas uma leve oscilação, a pesquisa indica solavancos em duas regiões. No Sul, onde em março havia um empate técnico (36% para o tucano e 34% para a petista), Serra passou a liderar com 20 pontos de vantagem (43% a 23%). No Norte/Centro-Oeste ocorreu o inverso: o ex-governador de São Paulo liderava por 41% a 26%, e agora há um empate técnico (31% a 29%).
O Nordeste é a única região em que a ex-ministra lidera de forma isolada, com 38% a 28%. No Sudeste, ela perde por 41% a 26%.
A divisão do eleitorado por sexo mostra que o apoio a Dilma é significativamente menor entre as mulheres (26%) que entre os homens (33%). Serra, com 37% das preferências no eleitorado feminino, obtém 11 pontos de vantagem nessa faixa, enquanto empata tecnicamente com a rival no universo masculino (35% a 33%).
Outro reduto em que o tucano se destaca é o dos eleitores com 16 a 24 anos - nessa faixa, ele tem 41% das preferências, ante 27% para Dilma. É entre os eleitores de 40 a 49 anos que a petista obtém seu melhor resultado - chega a 31% das preferências, em situação de empate técnico com o adversário do PSDB (32%).
Serra lidera em todas as faixas de renda e tem seu melhor desempenho entre os entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos (38% a 24%).
Em um cenário sem a candidatura de Ciro Gomes, o pré-candidato do PSDB fica com 40%, à frente de Dilma (32%) e Marina (9%). Se um eventual segundo turno entre o tucano e a petista fosse realizado hoje, ele seria o vitorioso, com 46% contra 37%.
Os dois principais adversários estão muito próximos no quesito rejeição: 34% não admitem optar por Dilma e 32% não votariam em Serra de jeito nenhum.
Reação. "Se você me perguntar se eu fico contente por causa da pesquisa, claro que fico, mas estou preparado para a evolução das pesquisas consciente de que elas não decidem eleição", avaliou Serra, à noite, após entrevista ao telejornal SBT Brasil.
"Não acho que pesquisa seja referência sobre como a campanha deve ser dali para a frente", afirmou Dilma, em entrevista ao Brasil Urgente, na TV Bandeirantes. "Mas, se me falar que eu estou em cima ou embaixo na pesquisa, não vou brigar com o instituto. Vou respeitar."
Colaboraram Julia Duailibi e Flávia Tavares
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