DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Candidato tucano responde a Marco Aurélio Garcia e diz que ser "de direita" é defender governo Ahmadinejad
Núcleo liderado pela mulher de Serra acusa Dilma de "omissão" no caso de iraniana condenada à morte
Catia Seabra
SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, chamou ontem de "trogloditas de direita" aqueles que apoiam o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.Ao responder a Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência que o acusou de correr para a direita raivosa, Serra disse que os ataques partem "de gente que não é mais de esquerda". E reagiu:
"Acho troglodita de direita quem apoia o Ahmadinejad, que está matando mulheres a pedrada [...], uma ditadura que prende jornalistas, enforca opositores."
Em sabatina do portal R7, Serra cobrou da adversária petista, Dilma Rousseff, a apresentação de propostas. "A Dilma apenas defende a continuidade, o que não é pouco. Mas ideia nova, propriamente dita, não tem."
Instado a destacar uma qualidade da adversária, limitou-se a dizer que "é uma mulher de luta", com quem mantém uma relação cordial.
Serra chamou de fisiológicos os líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). "Se quisesse a reforma agrária, o MST apoiaria o Plínio de Arruda Sampaio."
Declarando-se de esquerda, classificou como bobagem a disputa por esse título. Mas, visivelmente incomodado, voltou ao assunto.
Serra -que, na sabatina Folha/UOL, contou ter ajudado asilar Marco Aurélio no Chile- disse ontem que o petista "é de direita". Questionado sobre a aliança com o DEM, lembrou o apoio do ex-presidente Fernando Collor a Dilma: "Você acha que Collor é de esquerda?"
REFORÇO
Sob a liderança de Monica Serra, mulher do tucano, o núcleo de mulheres da coligação que apoia o candidato divulgou ontem nota em que acusa Dilma de omissão no caso da iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento.
"Mesmo não sendo nossa candidata, esperávamos dela uma manifestação. Isso se espera de qualquer mulher. Mas ela está sendo absolutamente omissa. Só fala o que dizem a ela", disse Monica.
Segundo ela, a nota foi submetida a cerca de 200 mulheres reunidas ontem em São Paulo.
"Chama a atenção a injustificável omissão da candidata Dilma, que se cala diante de fato tão grave, que humilha e deprecia a imagem da mulher", diz a nota.
Candidato tucano responde a Marco Aurélio Garcia e diz que ser "de direita" é defender governo Ahmadinejad
Núcleo liderado pela mulher de Serra acusa Dilma de "omissão" no caso de iraniana condenada à morte
Catia Seabra
SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, chamou ontem de "trogloditas de direita" aqueles que apoiam o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.Ao responder a Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência que o acusou de correr para a direita raivosa, Serra disse que os ataques partem "de gente que não é mais de esquerda". E reagiu:
"Acho troglodita de direita quem apoia o Ahmadinejad, que está matando mulheres a pedrada [...], uma ditadura que prende jornalistas, enforca opositores."
Em sabatina do portal R7, Serra cobrou da adversária petista, Dilma Rousseff, a apresentação de propostas. "A Dilma apenas defende a continuidade, o que não é pouco. Mas ideia nova, propriamente dita, não tem."
Instado a destacar uma qualidade da adversária, limitou-se a dizer que "é uma mulher de luta", com quem mantém uma relação cordial.
Serra chamou de fisiológicos os líderes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). "Se quisesse a reforma agrária, o MST apoiaria o Plínio de Arruda Sampaio."
Declarando-se de esquerda, classificou como bobagem a disputa por esse título. Mas, visivelmente incomodado, voltou ao assunto.
Serra -que, na sabatina Folha/UOL, contou ter ajudado asilar Marco Aurélio no Chile- disse ontem que o petista "é de direita". Questionado sobre a aliança com o DEM, lembrou o apoio do ex-presidente Fernando Collor a Dilma: "Você acha que Collor é de esquerda?"
REFORÇO
Sob a liderança de Monica Serra, mulher do tucano, o núcleo de mulheres da coligação que apoia o candidato divulgou ontem nota em que acusa Dilma de omissão no caso da iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento.
"Mesmo não sendo nossa candidata, esperávamos dela uma manifestação. Isso se espera de qualquer mulher. Mas ela está sendo absolutamente omissa. Só fala o que dizem a ela", disse Monica.
Segundo ela, a nota foi submetida a cerca de 200 mulheres reunidas ontem em São Paulo.
"Chama a atenção a injustificável omissão da candidata Dilma, que se cala diante de fato tão grave, que humilha e deprecia a imagem da mulher", diz a nota.
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