DEU EM O GLOBO
Agora responsável por royalties, Marcelo Sereno presidiu Grandiflorum
Agora à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Petróleo de Maricá, município da Região dos Lagos, no Rio, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno esteve no comando da refinaria de Manguinhos durante o ano passado. Embora apareça nos registros do Serasa, até hoje, como integrante do Conselho da Grandiflorum, que tem o controle acionário da refinaria, ele afirmou ao GLOBO, através de sua assessoria, que se desligou do cargo no fim do ano passado.
Sereno, candidato derrotado do PT a deputado federal este ano, atuou no governo do estado durante a concessão do regime especial para as distribuidoras de combustível, como secretário executivo do gabinete da então governadora Benedita da Silva.
Sereno nega autoria de decreto sobre refinarias
Em dezembro de 2008, o grupo Andrade Magro, do qual fazem parte a Grandiflorum e a Ampar, arrendou a refinaria, que pertencia à petroleira espanhola Repsol e à família Andrade Magro. Sereno consta como integrante do conselho da empresa, assim como João Manuel Magro, pai de Ricardo Magro, citado nas investigações da Polícia Civil.
O ex-dirigente petista afirmou, em resposta ao GLOBO, que não teve qualquer relação, na época em que era secretário-executivo, com a criação do regime especial que beneficiou distribuidoras - entre elas a Inca, da qual Ricardo Magro foi advogado. Ele afirmou que deixou a Grandiflorum no fim do ano passado.
Sereno afirmou ainda não ter conhecimento sobre a investigação em torno da Refinaria de Manguinhos. Disse apenas conhecer Ricardo Magro, que é "da família controladora da Ampar". Também disse não ter se tornado sócio formal de Manguinhos.
A pasta que o ex-assessor especial de José Dirceu na Casa Civil assumiu em Maricá deverá administrar os R$20 milhões de royalties que Maricá passará a receber, por mês, a partir de dezembro, pela extração do pré-sal no campo de Tupi, na Bacia de Santos. Como O GLOBO informou na semana passada, o município recebe hoje R$3 milhões mensais da Petrobras.
Em nota sobre a posse, a Prefeitura de Maricá disse que a cidade passa por um momento de transformação, e isso poderá ser ampliado: "A expectativa é que o volume de recursos provenientes da exploração de petróleo possa ser ampliado, passando dos R$36 milhões atuais para R$240 milhões por ano e que Marcelo Sereno está pronto para assumir mais esse desafio e contribuir, trabalhando, pensando e executando para o desenvolvimento amplo de Maricá".
Sereno é uma das testemunhas de defesa do deputado cassado José Dirceu, que responde na Justiça pelo escândalo do mensalão.
Agora responsável por royalties, Marcelo Sereno presidiu Grandiflorum
Agora à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Petróleo de Maricá, município da Região dos Lagos, no Rio, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno esteve no comando da refinaria de Manguinhos durante o ano passado. Embora apareça nos registros do Serasa, até hoje, como integrante do Conselho da Grandiflorum, que tem o controle acionário da refinaria, ele afirmou ao GLOBO, através de sua assessoria, que se desligou do cargo no fim do ano passado.
Sereno, candidato derrotado do PT a deputado federal este ano, atuou no governo do estado durante a concessão do regime especial para as distribuidoras de combustível, como secretário executivo do gabinete da então governadora Benedita da Silva.
Sereno nega autoria de decreto sobre refinarias
Em dezembro de 2008, o grupo Andrade Magro, do qual fazem parte a Grandiflorum e a Ampar, arrendou a refinaria, que pertencia à petroleira espanhola Repsol e à família Andrade Magro. Sereno consta como integrante do conselho da empresa, assim como João Manuel Magro, pai de Ricardo Magro, citado nas investigações da Polícia Civil.
O ex-dirigente petista afirmou, em resposta ao GLOBO, que não teve qualquer relação, na época em que era secretário-executivo, com a criação do regime especial que beneficiou distribuidoras - entre elas a Inca, da qual Ricardo Magro foi advogado. Ele afirmou que deixou a Grandiflorum no fim do ano passado.
Sereno afirmou ainda não ter conhecimento sobre a investigação em torno da Refinaria de Manguinhos. Disse apenas conhecer Ricardo Magro, que é "da família controladora da Ampar". Também disse não ter se tornado sócio formal de Manguinhos.
A pasta que o ex-assessor especial de José Dirceu na Casa Civil assumiu em Maricá deverá administrar os R$20 milhões de royalties que Maricá passará a receber, por mês, a partir de dezembro, pela extração do pré-sal no campo de Tupi, na Bacia de Santos. Como O GLOBO informou na semana passada, o município recebe hoje R$3 milhões mensais da Petrobras.
Em nota sobre a posse, a Prefeitura de Maricá disse que a cidade passa por um momento de transformação, e isso poderá ser ampliado: "A expectativa é que o volume de recursos provenientes da exploração de petróleo possa ser ampliado, passando dos R$36 milhões atuais para R$240 milhões por ano e que Marcelo Sereno está pronto para assumir mais esse desafio e contribuir, trabalhando, pensando e executando para o desenvolvimento amplo de Maricá".
Sereno é uma das testemunhas de defesa do deputado cassado José Dirceu, que responde na Justiça pelo escândalo do mensalão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário