SÃO PAULO - Primeiro líder sindical a chegar ao Planalto, o ex-presidente Lula obteve o apoio de todas as grandes centrais a seu governo.
Em oito anos, retribuiu a aliança com a distribuição de cargos e verbas federais às entidades.
Além dos patrocínios a eventos como o 1º de Maio, Lula sancionou projeto de lei que destinou às centrais 10% do imposto sindical obrigatório. Como sindicalista, ele dizia condenar a cobrança.
Um estudo da cientista política Maria Celina D"Araújo (PUC-RJ), autora de "A Elite Dirigente do Governo Lula", mostrou que sindicalistas ocuparam 42,8% da cúpula dos cargos de confiança federais.
No ano passado, as seis maiores centrais apoiaram Dilma Rousseff à Presidência: CUT, CTB, CGTB, NCST, Força Sindical e UGT. A última chegou a flertar com o candidato José Serra (PSDB), mas abandonou o tucano.
A relação de Dilma com as centrais foi tensionada no debate do reajuste do salário mínimo, mas não há sinal de rompimentos.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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