O presidente do PPS, Roberto Freire, reafirmou nesta sexta-feira (19) que o partido continuará apoiando o governo de transição do presidente Michel Temer e as reformas propostas pelo Executivo (veja o vídeo abaixo). Ele destacou que o seu afastamento do Ministério da Cultura se deu pelo fato de Temer não ter renunciado como havia sido sugerido pelo PPS, mas que isso não deve ser confundido como uma guinada da legenda para a oposição.
Freire, que reassumiu a presidência do PPS, afirmou que o partido nunca se furtou em votar reformas que representam avanços para o País.
“Assumo novamente a presidência do PPS. O partido continua na sua luta pelas reformas que signifiquem avanços e garantam um melhor desempenho do próprio governo e da nossa economia. Nesse sentido, o partido continua firme apoiando às reformas desse governo de transição que também possui o nosso apoio”, disse.
Roberto Freire afirmou que o partido se afastou do Ministério da Cultura devido a divergências na condução do Palácio do Planalto às denúncias envolvendo o presidente Temer.
“É bom que o PPS compreenda que nós, por divergência na condução do processo, inclusive em função da crise desses últimos dias por conta do processo de delação que atingiu a figura do presidente da República, não tivemos alternativa. O afastamento se impunha”, afirmou
O dirigente reforçou que não houve rompimento com o governo federal e citou o fato do ministro da Defesa, Raul Jungmann, continuar à frente da pasta.
“Tanto é verdade que nós não nos afastamos e nem rompemos com o governo que o partido admitiu a presença e continuidade do ministro da Defesa [que é filiado do PPS] em função de ser uma área sensível. Dito isso fica esclarecido toda a nossa posição: continuamos sendo o partido das reformas apoiando a da Previdência, trabalhista e todas aquelas propostas pelo governo de transição para preparar o o Brasil para 2018”, defendeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário