Flávio Freire
DEU EM O GLOBO
DEU EM O GLOBO
O CONGRESSO MOSTRA SUAS ENTRANHAS: Presidente diz que Legislativo não pode parar pelo que ocorre "há 40, 50 anos"
SÃO PAULO. O presidente Lula criticou ontem a cobertura da imprensa sobre a crise no Senado, argumentando que o "denuncismo" pode levar a sociedade "a desacreditar de tudo". Frisou que não se pode criar um processo que leve à paralisia do Legislativo por conta de algo que, segundo ele, "acontece há 40, 50 anos". Para Lula, basta que as pessoas que cometeram erros peçam desculpas à sociedade, que os erros sejam corrigidos, que "está resolvido".
- Se houve alguém no Senado que cometeu o erro de contratar uma pessoa indevidamente, essa pessoa é dispensada, pede-se desculpas à sociedade, mudam-se as normas de contratação e está resolvido. O que não pode é estabelecer processo de paralisia da atuação do Legislativo por conta de uma coisa que acontece há 40, 50 anos - disse à Rádio Capital, em São Paulo.
Lula voltou a defender o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dizendo que ele merece respeito pelo seu passado.
- Minha solidariedade é porque o Sarney já foi presidente, tem responsabilidade, tem passado que lhe garante muitas coisas. Está fazendo uma investigação e, se for provado que houve erro, pune-se quem errou, e a vida continua. O que não pode é paralisar o país.
- O problema é que às vezes a gente se esquece de discutir as coisas mais importantes do país e fica discutindo as secundárias - disse ele, que retomou a defesa da reforma política:
- É preciso que a gente faça reforma política para reforçar os partidos e sonhar com uma política um pouco mais nobre.
SÃO PAULO. O presidente Lula criticou ontem a cobertura da imprensa sobre a crise no Senado, argumentando que o "denuncismo" pode levar a sociedade "a desacreditar de tudo". Frisou que não se pode criar um processo que leve à paralisia do Legislativo por conta de algo que, segundo ele, "acontece há 40, 50 anos". Para Lula, basta que as pessoas que cometeram erros peçam desculpas à sociedade, que os erros sejam corrigidos, que "está resolvido".
- Se houve alguém no Senado que cometeu o erro de contratar uma pessoa indevidamente, essa pessoa é dispensada, pede-se desculpas à sociedade, mudam-se as normas de contratação e está resolvido. O que não pode é estabelecer processo de paralisia da atuação do Legislativo por conta de uma coisa que acontece há 40, 50 anos - disse à Rádio Capital, em São Paulo.
Lula voltou a defender o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dizendo que ele merece respeito pelo seu passado.
- Minha solidariedade é porque o Sarney já foi presidente, tem responsabilidade, tem passado que lhe garante muitas coisas. Está fazendo uma investigação e, se for provado que houve erro, pune-se quem errou, e a vida continua. O que não pode é paralisar o país.
- O problema é que às vezes a gente se esquece de discutir as coisas mais importantes do país e fica discutindo as secundárias - disse ele, que retomou a defesa da reforma política:
- É preciso que a gente faça reforma política para reforçar os partidos e sonhar com uma política um pouco mais nobre.
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